O Governo do Amazonas, em parceria com o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), incluindo representantes da indústria de injeção plástica do Polo Industrial de Manaus (PIM), está articulando a implantação de um projeto-piloto de produção de fibra do curauá no interior do estado.
O curauá é uma planta nativa da Amazônia, cujas fibras, extraídas das folhas, têm diversas aplicações em setores como o automobilístico, têxtil, agrícola, construção civil, telecomunicações, computação, entre outros. Essa alternativa tem o potencial de fortalecer ainda mais a economia regional e promover o uso sustentável dos recursos naturais da Amazônia.
As discussões em torno do projeto estão sendo feitas pelas equipes técnicas das secretarias de estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e Produção Rural (Sepror).
De acordo com o chefe do departamento de Diversificação Econômica (DDE) da Sedecti, Sandro Ribeiro, a estimativa é realizar o projeto experimental no interior do Amazonas, visando a produção de fibras a serem utilizadas na aplicação industrial, e consequentemente, gerando emprego e renda aos agricultores da região.
“O objetivo nesse início é apenas plantar um hectare para fazer um teste, o lançamento será feito em parceria da empresa que quer investir na região com o plantio de curauá, e a Sedecti apoia porque tem que regionalizar a produção do Polo Industrial de Manaus (PIM)”, disse Ribeiro.
Conforme o secretário de estado de Produção Rural, Daniel Borges, o projeto colaborativo representa um passo significativo em direção à diversificação econômica e ao desenvolvimento sustentável da região amazônica.
“A ideia é fazermos uma visita em Novo Remanso, e entendemos de que forma iremos executar esse projeto-piloto. Tenho certeza que o projeto será mais uma alternativa econômica para gerar emprego e renda aos agricultores da região”, comentou.