O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quarta-feira (16) que o horário de verão não será retomado neste ano. A decisão foi baseada em uma avaliação do cenário energético atual, que mostrou segurança na oferta de energia, dispensando a necessidade de adiantamento dos relógios. O governo pretende reavaliar a possibilidade de implementar a medida em 2025.
Silveira destacou que, em reunião com o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), ficou claro que não há urgência para a volta do horário de verão. Ele mencionou que a situação hídrica, embora em processo de recuperação, ainda é modesta. Assim, o governo poderá considerar a medida para o próximo ano, dependendo das condições climáticas e energéticas.
Embora o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico tenha recomendado a volta do horário de verão em setembro, a avaliação atual sugere uma melhora nas chuvas e nos reservatórios de hidrelétricas. Essa mudança no cenário energético permitiu que a implementação do horário de verão fosse descartada em 2024. Caso fosse adotado, haveria desafios logísticos para setores econômicos, como a aviação, se adaptando rapidamente.
Tradicionalmente, o horário de verão era aplicado entre outubro/novembro e fevereiro/março. Para este ano, a medida só poderia ser implementada em novembro, o que não permitiria aproveitar plenamente os benefícios que a política costuma oferecer, especialmente entre outubro e meados de dezembro. A decisão do governo reflete um esforço contínuo em garantir a segurança energética do país.
