Neste domingo (3), o mundo da música perdeu uma de suas figuras mais icônicas. O produtor e arranjador Quincy Jones faleceu aos 91 anos em Los Angeles, deixando um legado incomparável. Jones, conhecido por suas colaborações lendárias com Michael Jackson, foi responsável por alguns dos álbuns mais célebres da carreira do Rei do Pop, incluindo Off The Wall, Thriller e Bad. Lançado em 1983, Thriller se tornou um dos discos mais vendidos da história, com mais de 20 milhões de cópias apenas em seu ano de estreia, e ainda hoje ocupa lugar de destaque na indústria musical.
Além de sua parceria com Jackson, Quincy Jones teve um papel fundamental na criação de “We Are the World” em 1985. O projeto reuniu grandes nomes da música, como Stevie Wonder, Bruce Springsteen e Diana Ross, em um esforço histórico para arrecadar fundos contra a fome na África. A canção se tornou um hino de solidariedade e marcou uma geração, mostrando a capacidade de Jones de unir diferentes vozes e transformar música em ação social.
Ao longo de sua carreira, Quincy também colaborou com artistas lendários como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, elevando suas músicas com arranjos sofisticados e inovadores. Seu talento o levou a compor trilhas para filmes e séries memoráveis, como Raízes, e a acumular uma série de prêmios. Entre eles estão 28 Grammys, dois Oscars honorários e um Emmy, consolidando-o como um dos artistas mais premiados da história.
A morte de Quincy Jones representa uma despedida dolorosa para a indústria musical e para milhões de fãs ao redor do mundo. Seu impacto ultrapassa gerações e estilos musicais, e seu trabalho continuará a influenciar artistas por décadas. Mais que um produtor ou arranjador, Quincy Jones foi uma força criativa e cultural, capaz de transformar a música em uma poderosa expressão de identidade, comunidade e transformação social.
