Roraima – Um espaço agradável para realizar compras, e ao mesmo tempo preocupado com a temática sustentável e funcional. A maquete digital da Nova Feira do Passarão foi apresentada pelo deputado federal Hiran Gonçalves ao governador Antonio Denarium.
Todo o projeto arquitetônico foi formulado para atender as principais demandas dos feirantes que vão trabalhar no local. Um investimento de R$ 2,8 milhões.
“Agradeço ao deputado Hiran Gonçalves pela confiança em nosso Governo. Ele tem alocado recursos para construção de obras estruturantes. Essa parceria se estende além da Feira do Passarão, tenho certeza que todas as obras irão fazer a diferença na vida das pessoas”, disse o governador Antonio Denarium.
“Mais do que alocar recursos, eu me comprometo em continuar fazendo tudo o que for melhor para que possamos trazer cada vez mais benefícios à nossa população”, disse o deputado federal Hiran Gonçalves.
Segundo o secretário da Seapa (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Emerson Baú, a nova Feira do Passarão é um pedido antigo dos feirantes do local, e o governador Antonio Denarium de imediato pediu que a Seapa agilizasse o projeto.
“Recebemos este pleito para dar a devida atenção à Feira do Passarão, onde tivemos o cuidado de planejar primeiro toda a parte estrutural, e em seguida de pensar o espaço da feira e contemplar questão de segurança, de higiene, até a parte logística de carga e descarga”, explicou.
A maquete digital mostra detalhes de todo planejamento e funcionalidade do local, como a posição dos boxes, entrada e saída para descarregar os produtos. Segundo o responsável pela concepção do projeto arquitetônico, Tony Guarnielle, o espaço foi idealizado para atender ao quadro de necessidades do Estado e dos feirantes, quanto às normas técnicas e disponibilidade orçamentária, bem como a utilização da área total existente área.
“Foi deliberado que um novo projeto fosse mais acessível, confortável, ergonômico e utilizando os aparelhos urbanos”, informou.
A proposta do espaço foi discutida em audiência pública com os feirantes que trabalham no local e os técnicos da Seapa para melhor aproveitamento do espaço de 2.400m², distribuídos por 120 boxes.
O espaço da nova feira
O projeto da nova Feira do Passarão contemplará a reconstrução total dos boxes que ficarão com amplo espaço, praça de alimentação, sistema de ventilação, e atenderá o pessoal do hortifrutigranjeiro, da polpa, da carne bovina, suína, carneiro, frango, peixe.
Haverá também um amplo estacionamento, novos banheiros, reforma da câmara fria, acessibilidade, iluminação interna e externa, uma fachada externa, além de garantir mais segurança aos feirantes e clientes, com várias entradas de acesso para os consumidores.
O secretário da Seapa, Emerson Baú enfatiza que em todo o projeto foi pensado na funcionalidade e bem-estar de cada segmento dos feirantes.
“Pensamos desde a exposição, até a localização de cada produto para que todo espaço fosse bem aproveitado”, finalizou.
FACHADA ANTIGA – Uma das mudanças mais significativas em relação à Feira do Passarão, será a sua estrutura de ferro original que será totalmente retirada. Por mais que a ideia inicial fosse mantê-la. O pedido partiu dos próprios feirantes, segundo o secretário de Infraestrutura, Edilson Lima.
“O feirantes informaram que a concepção do pássaro existente, não protegia e nem dava segurança para eles, quando chovia, molhava tudo, a estrutura era totalmente aberta”, explicou o secretário.
Agora, a nova concepção da Feira do Passarão foi refeita.
“A segurança foi pensada, a ventilação, um prédio alto, moderno, lanchonete, banheiros, área maior para estacionamento. Para os feirantes, é primordial que o espaço tenha portas, que seus produtos fiquem guardados”, detalhou Lima.
“Foi verificado que a estrutura não protegia os feirantes e suas mercadorias quando chovia. Por mais bonito visualmente e simbólico que seja, recebemos muitos pedidos e queixas sobre o telhado, pois ele não impedia que os boxes ficassem encharcados, causando um prejuízo enorme aos feirantes. E o afastamento dos clientes já que não havia abrigo para o período de inverno. Não adianta manter a estrutura sem que ela tenha funcionalidade”, complementou o secretário da Seapa.