Claudia Jimenez morre aos 63 anos

Foto: G1

A atriz Claudia Jimenez morreu hoje, aos 63 anos. A informação foi confirmada ao portal UOL pelo Hospital Samaritano, onde Claudia estava internada. A família não autorizou a divulgação da causa da morte. O ator Miguel Falabella, amigo de longa data da artista com quem Claudia dividiu o palco de “Sai de Baixo”, lamentou a morte:

“Hoje todas as homenagens são suas e os refletores de todos os teatros do Brasil reluzem para você. Obrigado por ter caminhado a meu lado nesta passagem”, escreveu Falabella. “Betty Lago e Mercedinha certamente vão recebê-la em festa! A nós, resta a saudade e a responsabilidade de manter viva a memória do seu imenso talento! Te amo! Descanse em paz!”

Foto: Internet

Carreira Nascida na Zona Oeste do Rio em 1959, a estreia de Jimenez nos palcos aconteceu ainda em 1978, quando viveu a prostituta Mimi Bibelô, na primeira montagem do “Ópera do Malandro”. Foi isso que a fez chegar na Globo após ser descoberta por Maurício Sherman. A partir daí foi convidada a fazer parte do elenco de “Viva o Gordo” e depois fez participações em “Os Trapalhões”. Essa veia cômica serviu de escada para brilhar com Chico Anysio, principalmente na “Escolinha do Professor Raimundo”, vivendo a inesquecível Dona Cacilda.

Outro sucesso em sua trajetória foi vivendo a doméstica Edileusa em “Sai de Baixo”, em 1996. Esteve em novelas como “Torre de Babel” (1998), “As Filhas da Mãe” (2001), “América” (2005), “Sete Pecados” (2007), “Negócio da China” (2008), “Além do Horizonte” (2013) e “Haja Coração” (2016).

No total, esteve em mais de 30 produções para a televisão, sete peças de teatro e dez filmes no cinema. Seu último papel foi a Bibiana do quadro “Infratores”, no Fantástico, em 2018. No mesmo ano, deixou as gravações de “Deus Salve o Rei” (TV Globo) após ter uma crise de hipertensão e precisou ser substituída.

Atriz teve câncer e passou por cirurgias no coração Claudia descobriu um câncer no mediastino, atrás do coração, em 1986. Na época, foi desenganada, mas conseguiu se recuperar da doença. A atriz teve, no entanto, que realizar mais três cirurgias nos anos seguintes em razão das sequelas da radioterapia, que possivelmente afetaram os tecidos do seu coração.

A primeira foi em 1999, quando colocou cinco pontes de safena. A segunda, em 2012, para a substituição da válvula aórtica por outra, sintética. A terceira e última, em 2014, para botar um marca-passo.

Informações UOL- Splash