Tropical Hotel deve reabrir em Dezembro deste ano

Tropical Hotel Manaus | Foto: Divulgação
Tropical Hotel Manaus | Foto: Divulgação

Inaugurado nos anos 70, o Hotel Tropical fazia parte do grupo Varig, que, na época, era a principal empresa aérea do Brasil. Os 611 apartamentos estavam sempre lotados de celebridades que visitavam a região. Mas, a falência da Varig também derrubou o grande hotel da selva.

O hotel está passando por reformas para preservar a arquitetura original. Cerca de R$ 100 milhões estão sendo investidos.O Hotel deve retomar as atividades em dezembro deste ano, gerando cerca de mil empregos diretos. Segundo o Grupo Fametro, uma das novidades da reforma será o restaurante com vista panorâmica. Ao todo, estão sendo investidos cerca de R$ 100 milhões.

Situado às margens do Rio Negro, na Ponta Negra, na Zona Oeste, foi fechado em 2019 após falir por dívidas trabalhistas, e arremantado por R$ 91 milhões em um leilão em 2020.

O espaço contará com 520 apartamentos, spa, academia, quadra de esporte, restaurantes, duas piscinas grandes e dois espaços kids, um interno e outro externo, que serão construídos.

O cronograma de obras ainda prevê a ampliação do estacionamento, reformas do ginásio e criação de novas quadras de tênis. O zoológico também será reaberto ao público.

“Nossa Amazônia é muito rica em biodiversidade, na cultura, na culinária e, por isso, acreditamos no segmento de turismo. Estamos sonhando com os espaços gastronômicos. Um dos restaurantes terá vista panorâmica para o Rio Negro”, disse a gestora do Grupo Fametro, Maria do Carmo Seffair.

Com as mudanças nas instalações, o grupo pretende contratar mão de obra local, dando oportunidade para mais de três mil pessoas, incluindo estudantes e formandos do curso de turismo da Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro). O projeto é assinado pela arquiteta Marilia Pellegrini.

O Tropical parou de receber hóspedes em maio de 2019, depois que cortaram a energia do hotel. As contas atrasadas superavam R$ 20 milhões. Desde 2011, a administração do hotel não depositava o Fundo de Garantia nem o INSS dos novos funcionários que contratava e não pagou as rescisões de ninguém. A dívida trabalhista foi estimada em cerca de R$ 20 milhões.

O hotel foi leiloado por mais de R$ 91 milhões. Anteriormente, o imóvel já havia recebido ofertas de compras por outras três empresas, que desistiram do arremate.