A obra “Meu Nome é Gal” é uma celebração magistral da vida e da carreira da icônica Gal Costa

Foto: Divulgação

O filme captura de forma brilhante a jornada de Gracinha, que se transformou na inigualável Gal Costa. A direção de Dandara Ferreira e Lô Politi nos leva a uma viagem ao coração da Tropicália, o movimento cultural e musical que definiu toda uma era no Brasil.

A interpretação de Sophie Charlotte como Gal é impressionante e autêntica. Ela capta não apenas a voz e a aparência de Gal, mas também sua essência e personalidade. A performance de Sophie é um testemunho do seu talento como atriz e do profundo respeito que ela tem pela legenda viva da música brasileira.

“Meu Nome é Gal” é uma verdadeira imersão na atmosfera do Brasil dos anos 60 e 70, uma época de agitação cultural e resistência política. O filme nos transporta para um momento em que Gal Costa e seus contemporâneos – Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, entre outros – ousaram desafiar as convenções e expressar sua criatividade de maneiras inovadoras. Foi um período de redefinição da música, da cultura e do papel das mulheres na sociedade, e o filme captura tudo isso com maestria.

Além disso, a trilha sonora é uma celebração das músicas eternas de Gal Costa, que continuam a encantar gerações. É emocionante ver e ouvir as canções icônicas da cantora ganharem vida na tela grande.

Gal Costa é uma lenda viva da música brasileira, e “Meu Nome é Gal” é uma homenagem adequada e apaixonada a essa figura imensamente influente. O filme nos faz mergulhar na revolução cultural que ela e seus contemporâneos lideraram, e é um lembrete inspirador do poder da arte para transformar e moldar o mundo.

Sinopse: Meu Nome é Gal acompanha de perto e de dentro o breve e efervescente momento da Tropicália, o principal movimento da contracultura no Brasil, responsável pela maior mudança musical e comportamental que o país já viveu. Gal Costa foi a principal voz feminina do Tropicalismo mas, para isso, precisou se libertar das amarras de uma timidez que quase a impediu de seguir sua vocação inequívoca. Com sua presença, sua atitude, seu corpo e sua voz, Gal Costa transformou a música brasileira e também toda uma geração, principalmente de mulheres. O filme mostra como ela e seus companheiros Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Jards Macalé, Tom Zé e Wally Salomão, ainda muito jovens, enfrentaram a dificuldade de serem tão vanguardistas em meio ao conservadorismo e à violência impostos pela ditadura militar no Brasil.

Elenco: Sophie Charlotte, Rodrigo Lellis, Camila Mardila, Luis Lobianco, Dan Ferreira, Dandara Ferreira, Chica Carelli e George Sauma