Com o propósito de fortalecer ainda mais a agricultura familiar em Roraima, o Governo do Estado segue firme com as ações voltadas para o apoio ao homem do campo. Uma das estratégias colocadas em prática para fomentar a produção agrícola, o Agro em Campo, chega em 2022 com a meta de aproximar ainda mais o produtor rural das instituições que atuam nessa área, atendendo às famílias indígenas e não indígenas.
A terceira edição do evento, realizado pelas Secretarias de Agricultura e do Índio e parceiros, está marcada para os dias 28 de março a 01 de abril, na Vila Nova Petrolina, no município de Caracaraí. As equipes técnicas visitarão as propriedades rurais com orientações, identificação de demandas e atendimento das necessidades.
O primeiro ano do Agro em Campo, em 2019, marcou o início da celeridade nas ações de governo para o fomento da agricultura familiar. No ano passado, as atividades foram mais discretas por causa da pandemia. Este ano, o encontro será realizado com força total para atender ao maior número de famílias.
“O nosso objetivo é levar mais qualidade de vida para o homem do campo, incluindo produtores indígenas e não indígenas, e o Agro em Campo tem a proposta de levar aos produtores, em um mesmo momento, todas as informações sobre o trabalho que o Governo tem realizado em cada uma das instituições que atuam nessa área”, esclareceu o governador Antonio Denarium.
No Agro em Campo o produtor rural tem todas as orientações necessárias sobre como produzir mais e melhor, como adquirir crédito para ampliar a produção, esclarecimentos sobre como obter a licença ambiental e certificação da propriedade.
“São informações fundamentais que devemos levar para todos eles, e garantir com isso que estes produtores saibam como ter acesso aos serviços importantes para manter a sua produção e de que forma podem contar com o apoio do Governo”, complementou o secretário de Agricultura, Emerson Baú.
“Na Secretaria do Índio o objetivo é dar a assistência para que as comunidades indígenas tenham condições de colocar em prática as suas atividades agrícolas, com o foco de levar aos produtores os serviços públicos de regularização fundiária e ambiental, crédito rural e os dados referentes à assistência técnica e extensão rural para as comunidades, como medida de diminuição da distância entre os órgãos públicos e os produtores”, ressaltou o secretário do índio, Marcelo Pereira.
Parcerias reforçam ação de Governo
A programação será realizada em parceria com o Iteraima (Instituto de Terras e Colonização de Roraima), Aderr (Agência de Defesa Agropecuária), Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e Iater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural).
O Iater levará a assistência técnica para os produtores rurais da região, o Iteraima participará com o serviço de regularização de pendências dos processos junto ao Instituto, a Femarh vai fazer a demonstração do Plantio do Programa Roraima Verde, que visa à implantação de 30 hectares de eucalipto, contemplando um dos eixos do Programa que é o apoio aos setores produtivos do agronegócio. Já a Aderr levará serviços de educação sanitária, orientações sobre o Certificado Fitossanitário de Origem – CFO e o Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado – CFOC, além de orientações sobre a 43ª Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa e sobre as pragas quarentenárias.
Estratégias vão ampliar produção agrícola nas comunidades indígenas
As medidas incluem a ampliação das políticas públicas destinadas às comunidades indígenas, entre elas o Agro indígena, um Programa de implementação de projetos no setor agropecuário, com foco na produção de grãos das culturas de milho e feijão.
Esse ano a meta é possibilitar a ampliação da área de produção das comunidades indígenas, alcançando 1500 famílias. Há ainda outras medidas em andamento como por exemplo o Projeto de Piscicultura, com a proposta de uma produção de 300 mil quilos de alevinos, beneficiando cerca de 700 famílias. Outro projeto é a avicultura para alavancar 88 comodidades e ter cerca de 450 famílias atendidas.
“Vamos implementar ainda projetos voltados para o reflorestamento em parceria com a Femarh, para a plantação de eucalipto, açaí e buriti e realizar a horta sustentável, com a produção de legumes e verduras para garantir às famílias indígenas a produção de produtos importantes para a nutrição e venda do excedente. Além do artesanato e a culinárias que são outras áreas exploradas para agregar qualidade, dando visibilidade em nível local e nacional, e mostrando às comunidades a importância da qualidade na hora da produção”, reforçou o secretário do Índio.