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Amazonas bem posicionado em ranking que mede inovação nos estados brasileiros

O Amazonas ocupa o 9º lugar no Índice Fiec de Inovação dos Estados 2019.
A classificação foi criada pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) para avaliar os aspectos e capacidades essenciais para o desenvolvimento dos estados brasileiros, que formam a base do crescimento da competitividade e produtividade estadual. O trabalho desenvolvido por instituições como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e a Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Informação (Seplancti) contribui para o bom desempenho do estado.

De acordo com o índice, o Amazonas é o primeiro do Brasil na categoria que destaca a intensidade tecnológica na estrutura produtiva de cada unidade da Federação. O estudo também aponta que o estado é o único da região norte a figurar nas primeiras posições do ranking dos mais inovadores do país. O segundo nortista a aparecer na listagem é o Pará, que ocupa a 20ª colocação. O objetivo do Índice Fiec de Inovação é traçar um raio-x de como cada estado brasileiro se posiciona, em diferentes aspectos do processo inovador.
 
O Índice Fiec de Inovação dos Estados é dividido em duas áreas, Capacidades e Resultados, as quais avaliam tanto o ecossistema de inovação quanto a inovação em si.
 
Posições de destaque – Em Competitividade Global em Setores Tecnológicos, o Amazonas é o terceiro melhor do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Pernambuco. O estado saltou da 23ª para a 5ª colocação no quesito Publicação Científica. O Governo do Estado incentiva a publicação de trabalhos científicos por meio da Fapeam. A instituição fomenta a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico, a inovação e a formação de recursos humanos.
 
O Amazonas também aparece em 5º lugar na categoria Investimento Público em Ciência e Tecnologia, subindo uma posição em relação à listagem do ano anterior. Em abril deste ano, por meio da Fapeam, o Governo do Estado lançou o edital do Programa Ciência na Escola, anunciando aumento no investimento com recursos da ordem de R$ R$ 3.366.000,00 (três milhões, trezentos e sessenta e seis mil reais.), um aumento de 36,52% em relação à edição anterior.
 
Ainda na área de Ciência e Tecnologia, o estado possui ferramentas como o Boletim de Indicadores de CT&I, executado por meio da Seplancti. O objetivo é apresentar os resultados dos investimentos e ações efetuadas na área, bem como indicadores correlatos relacionados ao estado do Amazonas.
 
O boletim possibilita a identificação de dados capazes de auxiliar na análise dos cenários ou de temas específicos concernentes à Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. A meta é disponibilizar um material acessível, com linguagem simples, que possa ser utilizado por diversas pessoas, ampliando os debates sobre o tema.
 
Mestres e doutores – No Índice Fiec, o estado ganhou, ainda, posições em inserção de mestres e doutores na indústria, saindo do 12º para o 6º lugar. O Amazonas também é o único da região norte a se destacar entre os dez primeiros na categoria que avalia o índice de resultados, ocupando a 7ª colocação. O segundo mais bem avaliado nesse quesito, na região norte, é Roraima, que só aparece em 19º.
 
Todas as categorias do Índice Fiec de Inovação dos Estados 2019, com o ranking estado por estado, podem ser conferidas no site www1.sfiec.org.br.
FOTOS: ÉRICO XAVIER/FAPEAM E ARQUIVO/SECOM
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