Na tarde desta quinta-feira (17/11), o Amazonas foi o segundo estado com mais finalistas na 5ª edição do prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, com 13 unidades produtoras representando sete municípios. O titular da Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), André Mota, participou da premiação no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (Crab), no Rio de Janeiro.
O ranking nacional oferece o selo da premiação por três anos, em divulgação de três produtos nos sites do Sebrae nacional, regional e no catálogo comercial do prêmio. O estado de Minas Gerais foi o primeiro colocado na premiação.
De acordo com o secretário executivo, André Mota, o reconhecimento e a valorização do artesanato amazonense vem tendo destaque cada vez mais em todo País.
“Estar no segundo lugar de um prêmio tão importante mostra que o trabalho do artesão amazonense é valorizado cada vez mais. O Governo do Estado tem apoiado muito o segmento, que cresceu nos últimos anos”, avaliou Mota.
O indígena Irineu Rodrigues, da etnia Baniwa, atua na comunidade Yamada, em São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros de Manaus). Ele usa fibra de arumã e madeira de reaproveitamento em seus materiais.
“Como eu já tinha alguns produtos que eu estava recriando ou inovando, eu me inscrevi nesse prêmio e essa é a primeira vez que eu estou participando. Graças a Deus, consegui chegar como finalista e receber o prêmio”, comemorou.
Produção Artesanal
Alguns dos artesãos premiados, hoje, foram escolhidos pelas suas peças produzidas através do Projeto Laboratório do Artesanato Competitivo, uma parceria entre a Setemp e o Ministério da Economia e Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade, através do Programa do Artesanato Brasileiro (Pab).
Criado em 2006, o prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato tem o objetivo de identificar os produtores de artesanato mais competitivos do Brasil. O Amazonas tem mais de 5.400 artesãos cadastrados no sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), de acordo com levantamento feito pelo Departamento de Artesanato e Economia Solidária (Daes), vinculado à Setemp.