Amazonino deixou SUSAM com rombo superior a R$ 1 bilhão e CEMA em abandono e falta de remédios, dizem dados divulgados em 2019

Amazonino Mendes SUSAM Governo do Amazonas
Foto: Divulgação

Exatos 10 dias do fim do primeiro turno para eleições majoritárias em todo o Brasil, o Amazonas vive um impasse eleitoral para a disputa para o governo do Amazonas entre saber quem irá com o atual governador do Estado, Wilson Lima para o segundo turno, segundo últimas pesquisas divulgadas pelo Instituto Perspectiva.

A bem verdade que falamos de dois candidatos que potencializam ideias bem distintas na politica atual e que se levarmos a ponto de análise o que cada um deixou ao término de seus mandatos como governadores do Amazonas, temos por exemplo o ostracismo e abandono com que a última gestão de Amazonino Mendes finalizada em 2018, deixou a Central de Medicamentos – CEMA.

Na ocasião, a convite do então recém eleito governador do Amazonas, Wilson Lima fizemos uma visita ao local de deposito da CEMA e a realidade vista ali era calamitosa.

Dados passados pelo então secretário de saúde, Carlos Almeida Filho, em entrevista ao jornalista Dante Graça do Portal A Critica no dia 17 de janeiro de 2019, falam por sim só, relatando não somente à situação financeira da SUSAM com que a então nova gestão de Wilson Lima a recebia, como o abandono na CEMA:

TRECHOS DA ENTREVISTA:

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam)  tem uma dívida com fornecedores que chega a R$ 1 bilhão, sendo que R$ 380 milhões representam serviços contratados sem licitação. O levantamento, considerado ainda preliminar, foi feito pela equipe administrativa que assumiu a pasta no último dia 2 de janeiro.

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Conforme o levantamento, cerca de 60% da dívida total – ou seja, R$ 600 milhões – foram contraídos em 2018, o último ano de gestão de Amazonino Mendes.

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Somente Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), onde o cenário de abandono e da falta de remédios foi manchete nacional na última semana, a dívida com fornecedores chega a R$ 30 milhões.  A diferença é que, na Cema, o valor devido referente a processos de compra sem licitação corresponde a uma porcentagem ainda maior: são R$ 16 milhões, mais de 50% do total da dívida.

Créditos da informação para Portal A Critica