O Exército brasileiro iria gastar R$ 730 mil em brindes e materiais para fotografia, segundo informações da coluna Radar, da revista Veja.
Somente com bonecos de soldados em miniatura, de dois tipos, em forma de Rambo, serão gastos R$ 80 mil.
Os 200 bonecos que poderiam ser comprados tinham duas especificações, sendo 100 de cada ao custo unitário de R$ 408,67:
- soldado em miniatura, armado e equipado com mochila, fuzil e capacete, confeccionado em resina maciça, com altura de 15 cm, na cor camuflado (verde oliva/marron). Base em resina na cor preta, dimensões da base: altura 25 mm, largura e profundidade proporcionais ao tamanho da miniatura. Placa para gravação, metal, rígida, medindo 3 x 8 cm, na cor prata, com inscrição e imagem a ser definida pela contratante.
- boneco aeromóvel, material resina, armado e equipado, fuzil, pistola, suspensórios, lanterna, cantil, porta carregador, faca, mochila, capacete, com altura de 19 cm, base de granito, medindo 16 cm x 12 cm x 2 cm, conforme modelo.
A lista ainda inclui 110 ‘kits para churrasco’, acondicionados em uma maleta de alumínio, com uma gravação a laser na tampa e com o brasão do Exército. Os kits irão custar R$ 18,4 mil. Também serão comprados outros brindes, como canetas, bonés e placas de todo o tipo.
Ainda segundo a coluna, a compra está sendo feita pelo Batalhão Mauá, de Araguari (MG), mas os produtos deverão ser distribuídos para outras unidades do Exército.
Em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército informou que “foi divulgado apenas o aviso da intenção de uma Ata de Registro de Preços, relacionada à aquisição destes produtos, no Sistema de Divulgação Eletrônica de Compras (SIDEC)” e que o aviso “foi revogado menos de 24 horas após o seu lançamento, no dia 11 de março de 2021, por iniciativa da própria unidade militar, em função da necessidade de revisão e ajustes.”