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Chances de cura do câncer na infância são bem maiores atualmente, aponta especialista

Câncer na Infância Hapvida
Foto: divulgação

No Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 01 a 19 anos. Dados revelados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam ainda que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no país 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis, destes 4.310 em homens e 4.150 em mulheres.

Ana Rachel Rocha, enfermeira responsável pela coordenação de enfermagem do setor de oncologia do Sistema Hapvida, explica quais são os tipos de câncer mais comuns e se existe algum tipo de prevenção recomendada.

“Os tumores mais frequentes na infância e adolescência são a leucemia, que afeta os glóbulos brancos, e o sistema nervoso central, e os linfomas, que afetam o sistema linfático. Até o momento não existem evidências científicas que deixem claro a associação entre a doença e fatores ambientais, logo a prevenção é um desafio pro futuro, a ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce e orientação terapêutica adequada”, destaca.

Ela ainda faz o alerta para alguns sintomas frequentes, que não devem passar despercebidos.

“Os fatores de risco das crianças e adolescentes, diferem dos adultos. Então, é necessário que os pais ou responsáveis fiquem em alerta aos sinais e sintomas que essas crianças venham a apresentar, tais como: inchaço abdominal, sangramentos, infecções recorrentes, pupila branca nos olhos e outros. Em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidas da doença, podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente, por isso a importância de pais e responsáveis estarem levando as crianças regularmente para consultas com o pediatra”, finaliza.

O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto. Para isso, é necessário um laboratório confiável com o estudo de imagens. Nos tumores sólidos, um estudo de imagem orienta para o procedimento inicial a ser realizado: algumas vezes é possível abordagem cirúrgica para a retirada completa do tumor.

Quando isso não for possível, será realizada uma biópsia para fornecer o diagnóstico histopatológico e início do tratamento quimioterápico. Nestes casos, a retirada do tumor deve ocorrer em um segundo momento.

Esses tipos de procedimentos, fazem com que sejam evitadas cirurgias que causem muitos danos ao paciente, mantendo-se uma boa chance de cura. Somente em algumas situações muito específicas, o exame de imagem é suficiente para iniciar um tratamento.

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