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Começa a preparação para a Cheia do Rio – Previsão de 11 mil metros de pontes em Manaus

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), se antecipou ao período de alagação e iniciou, nesta terça-feira, 12/4, a construção de pontes provisórias nos 19 bairros afetados pela cheia, que deve ser severa em 2022. A área escolhida para o início foi o bairro São Jorge, zona Oeste, que receberá aproximadamente 1.400 metros de pontes, facilitando o acesso das comunidades.

De acordo com o coronel Fernando Júnior, secretário executivo da Defesa Civil do município, o trabalho acontecerá em parceria com outros órgãos.

“A Defesa Civil não trabalha sozinha, tem os braços da prefeitura, que são todas as secretarias que trabalham em prol do Executivo municipal. Para se ter uma ideia, o centro da cidade vai alagar e a secretaria que vai nos apoiar lá e dar assistência com as passarelas é a Manauscult, de cultura, que cuida do nosso centro histórico, permitindo que a população continue tendo trafegabilidade e liberdade no ir e vir”, disse o coronel.

O Plano de Contingência da Operação Cheia 2022 prevê que mais de 11 mil metros de pontes sejam construídos na cidade, e com a expectativa de um evento severo, R$ 6 milhões já estão previstos para aquisição de material e logística. Ao menos 4.500 famílias devem ser impactadas diretamente.

“Nós estamos monitorando e acreditamos que este ano o rio Negro não vai ultrapassar os 30 metros, mas 29 metros já causam impactos e transtornos à vida social da comunidade. O nosso trabalho será o mesmo do ano passado, buscando assistir todas as famílias que poderão ser desalojadas ou desabrigadas, com o apoio da Semasc (Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania)”, contou.

Junto com a Defesa Civil, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e as secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf), de Limpeza Urbana (Semulsp) e a Semasc devem atuar de forma coordenada, junto com o Centro de Cooperação da Cidade (CCC), onde funciona o Comitê de Gestão de Crise.

Para Emanuel Torres, morador do beco Bragança, o primeiro a receber a instalação das pontes provisórias, o serviço antecipado da Prefeitura de Manaus vai favorecer quem vive no entorno.

“O prefeito tem feito muita coisa e tem feito o certo ao se antecipar, ao invés de esperar a água alagar as áreas antes de iniciar o serviço. Realmente vamos precisar da ponte e ela vai melhorar tudo para a pessoa que precisa andar por aqui”, afirmou Torres.

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