Condenado pela morte do menino Bernardo ganha liberdade condicional

Preso desde 2014, Evandro Wirganovicz, um dos condenados pela morte do menino Bernardo Boldrini, teve a liberdade condicional concedida pela Justiça. Ele pegou pena de nove anos e seis meses, em regime semiaberto, por homicídio simples e ocultação de cadáver, durante julgamento há cerca de duas semanas.

De acordo com informações do portal G1, no dia 15 de março, no entanto, Evandro atingiu o tempo para progressão de regime e para o benefício do livramento condicional. “Trata-se de um direito subjetivo do apenado, quando preenchidos os requisitos legais”, destacou a juíza Sucilene Engler Werle.

Ele foi solto nesta segunda-feira (25), conforme relatou a sua defesa. “É vida normal, ele vai ter que trabalhar, e se apresentar a cada três meses ao fórum para dizer o que está fazendo. Mas isso não nos impede de recorrer da condenação. Vamos recorrer de ambas condenações [homicídio e ocultação de cadáver]. No nosso entendimento, ele é inocente”, afirmou o advogado Luis Geraldo dos Santos.

Júri

Além de Evandro, outros três envolvidos na morte do menino foram condenados pela juíza Sucilene Engler, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, inclusive o pai e a madrastra da criança. A irmã de Evandro e amiga da família também foi sentenciada. O julgamento terminou após cinco dias, na cidade de Três Passos.

O pai do menino, Leandro Boldrini, foi setenciado a 33 anos e 8 meses de prisão, sendo 30 anos e 8 meses por homicídio, 2 anos por ocultação de cadáver e 1 ano por falsidade ideológica. Graciele Ugulini, madrasta de Bernado, foi condenada a 34 anos e 7 meses de prisão, dos quais 32 anos e 8 meses por homicídio e 1 ano e 11 meses por ocultação de cadáver.

Edelvânia Wirganovicz, amiga da família, foi condenada a 22 anos e 10 meses por homicídio e ocultação de cadáver.

Crime

Bernardo Boldrini, de 11 anos, segundo depoimentos, era vítima de descaso e falta de atenção por parte do pai e da madrasta. O menino foi morto com uma injeção letal e o corpo encontrado 10 dias depois, em uma cova vertical, à beira de um riacho em Frederico Westphalen.

Dezoito testemunhas prestaramo depoimentos, das quais cinco arroladas pela acusação, nove pela defesa de Leandro Boldrini e quatro pela defesa de Graciele Ugulini.

 

Com informações Notícias ao Minuto