Esporte – O Brasil começa a defender o título da Copa América no dia 13 de junho do ano que vem, em Medellin (Colômbia) contra a Venezuela. A tabela completa da competição foi divulgada nesta quinta-feira (13) pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). O torneio seria disputado entre junho e julho de 2020, mas foi adiado para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
A seleção brasileira está no Grupo B, com sede na Colômbia. Além dos venezuelanos e dos anfitriões, também estão no caminho Peru, Equador e Catar, novamente convidado. O atual campeão asiático esteve na edição de 2019, no Brasil.
Após a estreia, a equipe de Tite atuará duas vezes em Cali e duas em Barranquilla. Os quatro times mais bem colocados da chave avançam às quartas de final.
O Grupo A será disputado na Argentina. A seleção local, que abre a Copa América em 11 de junho de 2021 contra o Chile, em Buenos Aires, medirá forças contra Uruguai, Paraguai, Bolívia e Austrália.
A nação da Oceania, que compete pelo continente asiático, também foi convidada pela Conmebol e disputará a Copa América pela primeira vez. Córdoba, La Plata, Mendoza e Santiago del Estero são as outras cidades que sediarão o torneio.
A entidade sul-americana definiu que as seleções poderão trocar até três jogadores da lista de convocados ao término da fase de grupos, além das substituições por lesão. A Colômbia receberá a disputa do terceiro lugar (Bogotá) e a decisão (Barranquilla).
Para não precisar sair do país, o Brasil precisa terminar em primeiro ou segundo lugar na chave. Se ficar em terceiro ou quarto, fará as quartas de final e (caso se classifique) a semifinal na Argentina.
É a primeira vez que a Copa América será disputada em dois países. Entre 1975 e 1983, a competição ocorreu em jogos de ida e volta, na casa dos países envolvidos. Com 15 títulos, o Uruguai é o maior vencedor, seguido pela Argentina, com 14.
O Brasil foi a nove troféus, com a conquista de 2019. Paraguai, Chile e Peru somam duas taças, enquanto Colômbia e Bolívia ganharam uma. Das seleções sul-americanas, somente Equador e Venezuela nunca venceram o torneio.