Na noite de segunda-feira (19), os democratas abriram sua convenção em Chicago com uma despedida histórica de Joe Biden, sinalizando o fim de sua carreira política e preparando o terreno para Kamala Harris assumir a liderança do partido na corrida presidencial de 2024. Em um discurso emocionado, Biden afirmou que escolher Harris como sua vice em 2020 foi “a melhor decisão” de sua carreira, elogiando-a como futura presidente.
“Ela será uma presidente em quem nossos filhos poderão se espelhar”, disse Biden, enquanto passava simbolicamente o bastão para Harris. A noite, que começou com atrasos significativos, foi marcada por uma demonstração de unidade em torno de Harris, uma mudança dramática em relação ao cenário de divisões internas que assolaram o partido até o mês passado.
Hillary Clinton, que oito anos atrás tentou romper o “teto de vidro” como primeira mulher candidata à presidência por um grande partido, apareceu para apoiar Harris. Clinton afirmou que este é o momento de finalmente alcançar o futuro que ela vislumbrou em 2016. “O futuro está aqui”, declarou ela, animando a multidão.
A convenção também foi palco de ataques direcionados ao oponente republicano, Donald Trump, com os democratas criticando sua postura em relação aos direitos ao aborto e sua moralidade questionável. Contudo, a guerra em Gaza, um tema que tem dividido profundamente o partido, foi minimizada, com poucas menções durante os discursos principais.
Em meio a esses eventos, os democratas ressaltaram a importância de votar, destacando as consequências dos direitos ao aborto e criticando o plano de Trump para um segundo mandato. O foco em Harris como a sucessora de Biden tornou-se o ponto central da noite, à medida que o partido tenta apresentar uma frente unida para as eleições de 2024.
Com informações da CNN e G1
