Em 16 de dezembro de 2024, o BC vendeu US$ 4,6 bilhões em leilões para tentar conter a alta da moeda americana, que, mesmo assim, continuou a subir, refletindo a desconfiança dos investidores em relação às contas públicas.
No dia seguinte, 17 de dezembro, o dólar atingiu um novo recorde histórico, superando R$ 6,20, apesar das intervenções do BC. Especialistas apontam que, embora os leilões ajudem a controlar a volatilidade, seu impacto é limitado quando há desconfiança no cenário econômico, especialmente em relação à sustentabilidade fiscal.
Além disso, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, tem registrado quedas significativas, refletindo a aversão ao risco por parte dos investidores. Em 29 de novembro de 2024, por exemplo, o índice caiu 1,5%, acompanhando a valorização do dólar, que fechou acima de R$ 6,00.
A persistente alta do dólar e a volatilidade do mercado acionário evidenciam a necessidade de medidas fiscais mais robustas para restaurar a confiança dos investidores e estabilizar a economia brasileira.