Eleições 2020: Em entrevista à CBN Amazônia, nesta terça-feira (24/11), o candidato a prefeito de Manaus pela Coligação Juntos Podemos Mais, Amazonino Mendes, declarou que, se eleito, vai tomar as medidas necessárias, de imediato, para dar apoio às famílias atingidas pela crise gerada pela pandemia de Covid-19. E garantir o acesso da população à imunização contra o coronavírus, assim que a vacina for liberada pela Anvisa.
Amazonino afirmou que é importantíssima a discussão e a tomada de decisões para garantir a vacinação contra a Covid-19, única forma de combate à doença e de frear os impactos sociais-econômicos que tem provocado em Manaus.
Enquanto a vacina não for liberada, ele disse que, se estiver na Prefeitura, seguirá com campanhas educativas incentivando as proteções individuais, com o uso de máscaras e álcool em gel, seguindo todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Vamos também preparar Manaus para receber a vacina. Ninguém está falando nisso e a vacina de Oxford já foi aprovada, a vacina chinesa já foi aprovada. Temos que organizar a estrutura, para quando houver a liberação”, ressaltou Amazonino, na rádio CBN.
Segundo ele, caso seja eleito, está preparado para manter o auxílio financeiro que será cortado pelo governo federal no início do ano. Na sua gestão, ele anunciou que irá implantar o Renda Manaus, já a partir de janeiro de 2021, com auxílio de R$ 300 mensais para as pessoas que ficarem sem receber do governo federal e que estiverem cadastradas no Programa Bolsa Família. Em Manaus, são 137 mil pessoas. O auxílio terá vigência de quatro anos.
“Vamos fazer de forma séria, decente, competente e eficaz. Eu conheço a fundo e sei das consequências (econômicas) se não fizer. O governo federal já anunciou que vai parar de dar o auxílio de R$ 300. Vamos dar, com consciência. É preciso”, frisou Amazonino.
Ele explicou que o recurso vai evitar o colapso econômico na cidade, permitindo a manutenção dos empregos.
“O valor para atender essa demanda será de cerca de 7,5% do orçamento. Vale a pena, porque você vai dar para quem precisa e não é só assistencial, não é caridade, como muitos possam pensar. Você está salvando o comércio, salvando os empregos”, concluiu.