Início ESPECIAL PUBLICITÁRIO Endocrinologista do Sistema Hapvida faz alerta para hábitos que contribuem para obesidade

Endocrinologista do Sistema Hapvida faz alerta para hábitos que contribuem para obesidade

Médica endocrinologista do Sistema Hapvida, Dra. Natasha Vilanova Dinardi | Foto: Ascom
Médica endocrinologista do Sistema Hapvida, Dra. Natasha Vilanova Dinardi | Foto: Ascom

O dia 4 de março foi instituído como o Dia Mundial da Obesidade, o Ministério da Saúde escolheu a data para alertar e conscientizar a população sobre a necessidade da adoção de hábitos saudáveis a fim de evitar o excesso de peso e as doenças desencadeadas pela obesidade.

De acordo com dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, cerca de 55,7% da população adulta do país apresenta excesso de peso e 19,8% está obesa. Outro dado alarmante é que 7,7% da população adulta possui diabetes e 24,7%, hipertensão.

A data do Dia Mundial da Obesidade, antes celebrada em 11 de outubro, passou a ser lembrada no dia 4 de março, a partir de 2020. A obesidade é a segunda causa de morte evitável no mundo, perdendo somente para o tabaco. No Brasil, mais da metade da população tem excesso de peso e mais de 40 milhões sofrem de obesidade.

Considerada uma doença crônica pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os pacientes obesos são alvo de estigmas e preconceitos por questões físicas, sem que sejam considerados possíveis portadores de várias comorbidades associadas ao excesso de peso.

De acordo com a médica endocrinologista do Sistema Hapvida, Natasha Vilanova Dinardi, é fundamental explicar aos pacientes a importância de cultivar a longo prazo hábitos saudáveis de alimentação para manter o peso adequado e prevenir enfermidades.

“O diagnóstico de obesidade ainda é baseado na avaliação do índice de massa corpórea (IMC) que consiste no cálculo do peso sobre altura ao quadrado. O valor considerado normal é entre 18,5 e 24,9. A partir de 25 já é considerado sobrepeso e a partir de 30 faz-se o diagnóstico de obesidade. Mediante identificação recomenda-se o tratamento através da equipe multidisciplinar, composto de nutricionista, educador físico, psicólogo e médico, o qual envolve mudança de estilo de vida através de reeducação alimentar e a prática regular de exercícios físicos associado ao tratamento farmacológico”, destaca ela.

A endocrinologista ainda ressalta os possíveis inimigos da má alimentação que contribuem para o excesso de peso.

“Infelizmente, com o fácil acesso aos alimentos ultraprocessados, as pessoas estão perdendo o hábito de consumir alimentos saudáveis. Pela praticidade das embalagens, cada vez mais ‘descasca’ menos. Decorrente dessa mudança, tais alimentos costumam ser altamente calóricos contribuindo para o acúmulo de gordura. Associado a isto, o sedentarismo e estresse também contribuem para o desenvolvimento do ganho de peso” alerta.

Compulsão alimentar

A obesidade, por si só, traz sérios riscos para a saúde e a ocorrência de episódios de compulsão alimentar compromete os resultados do tratamento. Por outro lado, entre as pessoas que se submetem a dietas restritivas para controle de peso, a incidência de compulsão alimentar aumentou significativamente.

Diante disso, o tratamento mais adequado é focar, a princípio, em mudar hábitos e melhorar o comportamento em relação à comida e, assim, o emagrecimento virá como uma consequência.

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