Na véspera das eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos, a corrida entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump está extremamente acirrada. Com a votação marcada para o dia 5 de novembro, as pesquisas revelam uma disputa intensa nos estados decisivos, como Pensilvânia, Arizona e Michigan, onde cada voto pode ser crucial para determinar o próximo presidente. A campanha final de ambos os candidatos foi marcada por esforços concentrados nesses estados-chave, onde a indecisão do eleitorado torna o resultado imprevisível.
O projeto “FiveThirtyEight” e o jornal “The New York Times” indicam que Kamala Harris e Donald Trump estão praticamente empatados, com variações dentro da margem de erro. Harris, no entanto, aparece com uma leve vantagem no voto popular nacional, mas o sistema do Colégio Eleitoral coloca a importância nas vitórias estaduais. Esse contexto faz com que ambos os partidos estejam focados nas estratégias de última hora para conquistar os indecisos, enquanto tentam assegurar o apoio em regiões historicamente favoráveis.
No sistema eleitoral dos EUA, o candidato vencedor em cada estado ganha todos os delegados daquela área, o que pode resultar em um presidente eleito sem a maioria do voto popular. A disputa pelo Colégio Eleitoral, com seus 538 delegados, requer que o candidato conquiste pelo menos 270 deles para ser eleito. O cenário atual lembra a eleição de 2016, quando Donald Trump venceu no Colégio Eleitoral mesmo sem conquistar a maioria dos votos no total nacional.
A polarização do eleitorado, aliada à desconfiança de uma parte dos eleitores em relação à honestidade de Kamala e ao comportamento de Trump, tornou a campanha tensa e marcada por debates sobre temas econômicos, sociais e de segurança. Nos últimos dias, ambos os candidatos intensificaram os comícios e aparições públicas, numa tentativa de garantir os votos dos indecisos. Tudo aponta para uma eleição histórica e disputada, cuja definição, mais uma vez, dependerá do desempenho nos estados-chave.
Com base nas informaçoes de G1, CNN e o Globo.