Detalhes deste desfecho são aguardados na coletiva de Imprensa da polícia Federal em Manaus.
Entretanto, uma fonte da Segurança Pública do Amazonas revelou ao portal de notícias BNC Amazonas, que os suspeitos da morte do jornalista Dom Phillips e dos indigenista Bruno Pereira já confessaram o crime.
A fonte também informou onde os corpos estão enterrados e que os matadores vão levar a Polícia ao local.
Esperasse que divulguem novidades que não foram ainda digulgadas pelas fontes oficiais como motivo do crime. Pois existem especulações baseadas em áudios obtidos fora da investigação e diulgado na impresa.
Existe um áudio que cita uma reunião que ocorreria em 3 de junho na Comunidade São Rafael, último local que se teve o certeza do paradeiro de Bruno e o jornalista Dom Phillips, no mesmo dia em que desapareceram.
No áudio obtido pela TV Globo e a Rede Amazônica, revela que Bruno havia denunciado pescadores do Vale do Javari, que estariam atirando contra as equipes de fiscalização na região.
Sobre o áudio: O áudio é de maio e, nele, Bruno cita uma reunião que ocorreria em 3 de junho na Comunidade São Rafael, local onde Bruno e o jornalista britânico Dom Phillips estiveram no dia em que desapareceram. O encontro tinha o objetivo de barrar o avanço da pesca ilegal de pirarucu na terra indígena.
“A gente está preparando uma reunião, uma articulação para a Câmara de Vereadores e a Prefeitura [de Atalaia do Norte] na Comunidade São Rafael. […] Os maiores e grandes invasores da terra indígena aí. Eles vão perder o manejo do pirarucu que demorou 10 anos para eles tirarem”, disse Bruno, no áudio.
Este áudio foi divulgado em reportagem em rede nacional no dia de ontem terça-feira (14/06). De acordo com o indigenista, os pescadores que atuam ilegalmente atiraram contra equipes de fiscalização.
“São esses caras que estão atirando na equipe, esses caras que atiraram na base. Não só do São Rafael, [do] São Gabriel, os carinhas de Benjamin [Constant] e outros de Atalaia [do Norte]”.
A reunião prevista para ocorrer no dia 3 de junho não chegou a ser realizada. Para a TV Globo, a Prefeitura de Atalaia do Norte informou que o prefeito Denis Paiva tinha um compromisso urgente em Manaus. Quando então 2 dias depois, Bruno e Dom desapareceram.
No dia 5 de junho, antes de voltar para Atalaia do Norte, Bruno ainda tentou reunir com um líder comunitário conhecido como ‘Churrasco’, para falar sobre a Vigilância Indígena na região. O encontro estava pré-agendado, mas chegando na comunidade, o líder não estava e o indigenista conversou apenas com a esposa de “Churrasco”.
Em seguida, Bruno e Dom seguiram viagem para Atalaia do Norte, e foram vistos pela última vez próximo à comunidade São Gabriel.
Com informações de BNC Amazonas e G1.
