A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, emite um novo informe epidemiológico, nesta quarta-feira (02/11), em relação ao cenário de rabdomiólise para doença de Haff no Amazonas, no período de janeiro a outubro deste ano. O documento está disponível em: https://bit.ly/3Ul28lI.
No Amazonas, dos 111 casos notificados, 106 são compatíveis com doença de Haff, correspondendo a pessoas residentes em:
- Itacoatiara (62),
- Manaus (21),
- Careiro da Várzea (5),
- Parintins (4),
- Manacapuru (3),
- Itapiranga (2),
- São Sebastião do Uatumã (2),
- Borba (2),
- Urucurituba (2),
- Tabatinga (1),
- Boa Vista do Ramos (1)
- Codajás (1).
Dois casos compatíveis com a doença estão internados, dos quais 1 em Manaus e 1 em Parintins.
Atendimento
A FVS-RCP destaca que toda a rede de saúde, incluindo unidades privadas e públicas, da capital e interior, está orientada para realizar atendimento de casos suspeitos de rabdomiólise.
Sobre a rabdomiólise
A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas.
Quando associada ao consumo de peixes com toxinas, a síndrome é denominada doença de Haff. Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.
Referência
A FVS-RCP é responsável pela vigilância em saúde do Amazonas. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Os contatos telefônicos da FVS-RCP são (92) 2129-2500 e 2129-2502.