O Governo do Amazonas e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) estão em entendimentos para apoio conjunto ao financiamento de projetos voltados aos desenvolvimento de potencialidades regionais, com recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Para este ano, a fonte de recursos deve disponibilizar R$ 600 milhões.
A proposta é sensibilizar as fábricas do polo de informática, que geram o recurso (5% sobre o faturamento bruto), a apostarem em áreas como turismo e na bioeconomia, a exemplo da indústria da pesca. O Governo também buscará P&D para a implantação do parque tecnológico da Universidade do Amazonas (UEA).
Parceria Governo e Suframa
O vice-governador e secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, e o superintendente da Suframa, coronel Menezes, estiveram reunidos na quinta-feira (04/07), na Sede da Suframa, alinhando a parceria. “Estamos buscando fontes de financiamento para desenvolver atividades com grande potencial, e a Suframa é uma parceira nessa política de Estado”.
O superintendente da Suframa informa que, neste ano, os recursos de P&D devem alcançar R$ 600 milhões. “Na próxima semana (de 8 a 10 de julho), realizaremos o ‘Seminário Turismo como vetor de desenvolvimento da Amazônia’. Na ocasião, vamos lançar edital de chamamento público para criação de um banco de projetos na área de turismo”.
Desenvolvimento regional
Coronel Menezes explica que o objetivo do chamamento é selecionar projetos que podem ser custeados com recursos de P&D. “Não podemos dizer às empresas que projetos devem financiar. Por outro lado, vamos selecionar os melhores e colocá-los para apreciação, com foco no desenvolvimento da região”, defende.
O vice-governador do Amazonas afirma que o Estado tem proposta para desenvolvimento do turismo, com identificação de segmentos com grande potencial que precisam de fomento, como a pesca esportiva. “Enquanto isso, empresas de fora do Estado exploram o segmento”, exemplifica Carlos Almeida.
Sobre o parque tecnológico, o vice-governador afirma que a proposta é instalá-lo na Cidade Universitária, projeto lançado em 2012 e abandonado desde 2017. A proposta é concluir os prédios, em diferentes estágios construtivos, implantar os laboratórios da UEA e atrair empresas de tecnologia e inovação.
Com informações a assessoria