O governo pretende propor um novo auxílio emergencial destinado a trabalhadores informais que não são atendidos pelo Bolsa Família. O benefício pagaria três parcelas de R$ 200.
A proposta tem um nome diferente: Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), e novas exigências. Para receber a assistência, a pessoa terá que participar de um curso de qualificação profissional, além de ser associado à Carteira Verde e Amarela – programa do governo que deve voltar para reduzir encargos trabalhistas e incentivar a formalização de pessoas de baixa renda.
O novo programa custaria cerca de R$ 6 bilhões por mês, o que corresponde a 12% do valor gasto mensalmente com o Auxílio Emergencial (50 bilhões).
Para o Congresso aprovar o plano, a equipe econômica do governo quer propor a inclusão de uma cláusula de calamidade pública na Proposta de Emenda à Constituição (Pec) do Pacto Federativo.
A informação é do jornal Folha de S. Paulo.