A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) reativou o Grupo de Resposta Coordenada (GRC), responsável pelo planejamento e gerenciamento de ações de Vigilância das Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti. A medida foi publicada no Diário Oficial do Munícipio.
Entre as atribuições do grupo está planejar, organizar e avaliar as ações de contenção e controle frente às doenças que possam ser consideradas ou vir a ser emergência de saúde pública; disponibilizar protocolos de ação vigentes, oriundos das áreas técnicas envolvidas nas emergências e viabilizar metodologias de epidemiologia de campo para as equipes de saúde e; articular parcerias com outros órgãos do Município e do Estado que atuem em situações de emergências, como SAMU, Defesa Civil, Brigadas, entre outros.
“Vivenciamos em âmbito nacional o aumento no número de casos de dengue. Ou seja, essa não é uma realidade só de Boa Vista. E por isso, queremos contar com o apoio de todos para juntos formarmos uma força-tarefa e combater com a ajuda da população o mosquito Aedes, principalmente agora nesse período chuvoso, que propicia a proliferação do mosquito”, pontuou o secretário municipal de saúde, Cláudio Galvão.
Entre as medidas que serão implementadas e que já são reforçadas pelo município está a intensificação das visitas casa a casa dos agentes de combate as endemias, tanto durante a semana como aos sábados, orientando a população e eliminando possíveis criadouros.
“Em âmbito nacional, tivemos um aumento de 104,5% nos casos de dengue. Em Boa Vista os casos estão abaixo da média nacional, porém com um registro de óbito pela doença, como não tem vacina, precisamos reforçar os cuidados e prevenção quanto a proliferação do mosquito. E para isso contamos com o apoio de todos”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde de Boa Vista, Francinete Rodrigues.
Dados Boa Vista – De janeiro a 14 de maio deste ano foram registrados 70 casos de dengue, notificados e cinco confirmados, mais um óbito. No mesmo período de 2021 foram notificados 124 casos de dengue e 16 confirmados.
De acordo com o último LIRAa, dos 412 imóveis positivos para larvas de Aedes, 95% correspondem a residências, comércios e outros, enquanto os 4,9% restantes correspondem a terrenos baldios. O principal criadouro onde mais foram encontradas larvas do mosquito foi o lixo doméstico.