O Hospital e Pronto Socorro João Lúcio Machado, unidade da rede estadual de saúde localizada no bairro Coroado, realiza desde o início do ano melhorias na sua estrutura e readequação de espaços com foco na otimização de recursos.
Nesta semana, o hospital entregou a sua oitava enfermaria revitalizada, com reparos na pintura, pisos, iluminação e banheiros, proporcionando mais comodidade e conforto aos usuários.
Segundo o diretor do HPS, Silvio Romano, nos últimos seis meses a administração revitalizou seis enfermarias de cinco leitos e duas de dois leitos. A nona enfermaria, localizada no terceiro andar do hospital, já está em processo de readequação.
“A intenção é nós oferecermos uma melhor condição de utilização das enfermarias por parte dos usuários. Como nós não podemos parar o hospital, considerando a grande demanda que o João Lúcio tem, nós estamos fazendo essas recuperações paulatinamente, enfermaria por enfermaria, e elas estão sendo todas revitalizadas”, disse ele.
Serviços executados – Esse processo envolve pintura dos cômodos em nova cor, recuperação do piso e do forro, além de manutenção das instalações elétricas e sanitárias, sempre obedecendo as normas hospitalares. De acordo com a enfermeira chefe do João Lúcio, Ellen Souza, enfermarias confortáveis e humanizadas são importantes para o bem-estar do paciente.
“Na verdade, essa demanda de reformar as enfermarias dos andares (superiores) é uma coisa que a gente sempre buscou. Vimos a real necessidade porque o paciente fica muito tempo na enfermaria, para se recuperar”, afirmou ela. “Tudo o que foi feito nas enfermarias foi chamando os enfermeiros, todo o corpo clínico, para que isso fosse feito da melhor maneira possível, que pudesse atender as normativas e pudesse trazer acolhimento para os pacientes que estavam ficando aqui internados”.
Economia – A revitalização das enfermarias do HPS João Lúcio também tem gerado economia aos cofres estaduais. Móveis e outros equipamentos, como camas, suporte de soro, cadeiras, poltronas e escadas, têm sido recuperados por um baixo custo dentro da própria oficina do hospital. Até agora, a unidade economizou cerca de R$ 126 mil apenas com a restauração do mobiliário.
“Mesmo a gente só tendo a nossa manutenção predial, a gente está conseguindo fazer o que seria investimento, o que seria reforma, com aquilo que nós recebemos inicialmente para manter a unidade”, frisou Silvio Romano.
Responsável pela manutenção do hospital, Franciney Lopes explicou como funciona a recuperação dos móveis.
“Esses equipamentos vêm enferrujados pela ação do tempo e a gente lixa, o primeiro processo é de lixamento. Depois, a gente coloca para secar no sol um tempo, depois a gente faz a primeira demão de tinta, a segunda e a terceira demãos. E está pronto o leito para continuar no uso dentro da unidade”.
Mais reformas – Além das enfermarias, as salas de terapia semi-intensiva, da vigilância epidemiológica e da agência transfusional receberam melhorias no primeiro trimestre do ano. Também foram feitos reparos no telhado, substituição de lâmpadas e instalação de placas e faixas de orientação.