Nesta terça-feira (1º), o Irã deu um passo alarmante ao disparar uma série de mísseis contra Tel Aviv, marcando um novo capítulo nas crescentes tensões do Oriente Médio. Segundo a mídia estatal iraniana, cerca de 80% dos mísseis atingiram alvos israelenses, embora parte tenha sido interceptada pelo sistema de defesa antimísseis de Israel. Esta ação ocorre em um contexto de escalada de confrontos entre Israel e o Hezbollah, um grupo extremista que tem realizado ataques frequentes contra o território israelense.
Após os ataques, a missão do Irã nas Nações Unidas emitiu um comunicado severo, alertando que qualquer retaliação israelense resultaria em uma resposta esmagadora. O Irã, portanto, declarou oficialmente estado de guerra contra Israel, aumentando as incertezas sobre os possíveis desdobramentos do conflito. Em resposta à ofensiva, Israel fechou temporariamente seu espaço aéreo e pediu à população que se mantenha em alerta máximo para possíveis novos ataques.
Em Tel Aviv, a situação foi caótica, com testemunhas relatando pânico generalizado e o som de sirenes de emergência ecoando pelas ruas. Apesar dos esforços do sistema “Domo de Ferro”, a mídia iraniana destacou o sucesso de sua operação, reforçando que a maioria dos mísseis alcançou seus alvos.
Até o momento, as autoridades israelenses não divulgaram detalhes sobre possíveis vítimas ou danos materiais causados pelo ataque, mas o clima de tensão permanece elevado.
O lançamento de mísseis pelo Irã representa a primeira ofensiva direta em resposta ao conflito com o Hezbollah, o que amplia as tensões regionais e globais. Esse ataque não apenas exacerba a instabilidade na região, mas também aumenta o risco de um conflito mais amplo entre forças israelenses e iranianas.
A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, conscientes de que a escalada militar pode ter repercussões significativas.
Compilado de informações da CNN e G1