Neste sábado (28), as Forças de Israel informaram a morte de Sayyed Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah, após um ataque em Beirute. O porta-voz militar Avichay Adraee confirmou que Nasrallah foi atingido em um bombardeio nos subúrbios ao sul da capital libanesa. Essa informação foi também corroborada pelo próprio Hezbollah, que, ao confirmar a morte, reafirmou sua determinação de continuar a batalha contra Israel.
Adraee descreveu Nasrallah como uma figura que aterrorizou Israel por décadas e como um dos terroristas mais influentes do mundo. Ele destacou que, sob sua liderança, o Líbano se tornou uma importante base armada. O porta-voz também revelou que outros comandantes do Hezbollah estavam presentes durante o ataque e que suas mortes podem ter ocorrido no mesmo evento.
Israel considerou o bombardeio como uma missão para neutralizar uma ameaça significativa. A morte de Nasrallah é vista como um possível golpe ao Hezbollah, que, segundo as autoridades israelenses, pode ter seu poder enfraquecido. Contudo, o grupo extremista declarou que sua luta contra Israel continuará, enfatizando que a morte de Nasrallah “apenas fortalece a resistência”.
Em resposta à crescente tensão, o tenente-coronel Nadav Shoshani afirmou que Israel está em alerta máximo, temendo um conflito mais amplo. Ele ressaltou que ainda há um longo caminho para reduzir as capacidades do Hezbollah, que tem realizado ataques regulares contra Israel nos últimos meses. As forças israelenses permanecem preparadas para possíveis retaliações.
O ataque de sexta-feira resultou em seis mortes e 91 feridos, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. Além disso, novas explosões foram relatadas em Beirute nas horas seguintes. Somente nesta semana, mais de 700 pessoas perderam a vida em ataques no Líbano, incluindo várias crianças, o que intensificou a crise humanitária na região.
No cenário internacional, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou uma proposta de cessar-fogo de 21 dias feita por várias nações, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido. Por outro lado, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, declarou que o Líbano fará Israel “se arrepender” dos ataques, convocando os muçulmanos a apoiar o Hezbollah. A situação permanece crítica, com um clima de incerteza e escalada de conflitos.
Com base nas informações da CNN, G1 e UOL