Jennyfer Matos, atleta do Amazonense, é contratada pelo Palmeiras para competir na elite do futebol feminino

tleta foi revelada pelo Pelci e agora desponta no profissional FOTO Julcemar Alves

A atleta do Programa Esporte e Lazer na Capital e Interior (Pelci), Jennyfer Matos, de 19 anos, assinou recentemente um contrato profissional com o Palmeiras (SP) para jogar no time feminino do clube. Revelada pelo Pelci e estreando profissionalmente pelo JC, a jogadora despertou os olhares de grandes times, fechando com a equipe paulista um contrato de mais de um ano.

Jennyfer se tornou atleta do Pelci quando o programa chegou ao São José, bairro em que ela mora. Ao longo dos treinos a jogadora se destacou e recebeu um convite para jogar o Campeonato Brasileiro sub-20 pelo JC, o que a levou logo em seguida a disputar o Brasileirão Feminino Série A2 pelo mesmo clube, se destacando na competição.

“Acabou a temporada, voltei para o Manaus e foi quando recebi duas propostas para jogar em dois times, um em Brasília e outro em São Paulo. O que teve a melhor proposta foi o Palmeiras, e então eu decidi aceitar. Eu quero que o Pelci se espalhe, porque através dele as pessoas podem ter muitas oportunidades, principalmente as crianças que sonham em jogar profissionalmente. Eu quero que elas realizem o sonho assim como eu realizei o meu”, declara a Jennyfer.

“O Pelci tem cumprido um papel fundamental na formação de atletas de base, preparando jovens talentos para o alto rendimento. A história da Jennyfer, que começou conosco e agora está fechando contrato com o Palmeiras, é um exemplo claro de como nosso trabalho tem resultados positivos e pode mudar vidas”, disse o secretário de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), Jorge Oliveira.

O Pelci beneficia aproximadamente 15 mil atletas em todo o estado, proporcionando oportunidades únicas. Além de Jennyfer, o programa já revelou Andrew Vitor, recentemente campeão da Copa do Mundo de Futebol Social com direito a gol decisivo na final, e Jackson Júnior, selecionado para as categorias de base do Athletico Paranaense.

“O Pelci aqui para nossa comunidade veio para ajudar e muito, pois antigamente esse complexo estava abandonado, a partir das seis horas da tarde não tinha mais ninguém aqui. Hoje em dia você vê vida aqui, com o Pelci, as crianças estão aqui, eles trabalham em três categorias: futebaby, de 11 a 13 anos, e de 14 a 20. Então, o complexo ganhou uma nova cara o programa, ele veio para isso”, comenta o professor do núcleo do São José, Alexandro Melo.