Jornalista, escritor, dramaturgo, tradutor, colunista social e comentarista político. Durante 69 anos de vida, Arthur Xexéo desempenhou de forma muito elogiosa uma série de funções na carreira. Na noite do último domingo (27) não resistiu ao tratamento de um linfoma não Hodgkin e morreu na clínica São Vicente, no Rio de Janeiro.
A doença havia sido descoberta a menos de quinze dias. Na última sexta, Xexéo sofreu uma parada cardiorrespiratória, mas teve o quadro revertido. No domingo, o quadro se agravou de forma dramática. Homem das letras e amigo de diversos artistas, a morte de Xexéo foi lamentada por diversas personalidades brasileiras. O famoso escritor Paulo Coelho escreveu: “gente como você não morre nunca. Descansa um pouquinho e volta logo! Muitas saudades, grande amigo”.
O clube Fluminense, do coração do jornalista, também emitiu nota lamentando a morte de Xexéo.
A jornalista Miriam Leitão elencou uma série de qualidades: “Elegante, inteligente, culto, divertido, amigo. Que perda!”
Xexéo começou no jornalismo em 1978 no Jornal do Brasil, após desistir da engenharia. Passou pela Revista IstoÉ, O Globo e atualmente era comentarista do canal de notícias Globo News. Escreveu os livros Janete Clair: a usineira de sonhos”, “O torcedor acidental (crônicas sobre as Copas do Mundo)” e “Hebe, a biografia”. Xexéo deixa o companheiro Paulo Severo.