Uma mulher, identificada como Bruna Sales, 22 anos, é suspeita de matar o próprio filho, recém-nascido, com 15 facadas. Ela estava grávida e escondia a gravidez da família.
Bruna estava no seu quarto, quando familiares ouviram o choro de uma criança. Assustados e sem entender o que estava ocorrendo, descobriram que ela teve um parto normal, sozinha.
Ao ser perguntada sobre o bebê, a mulher disse que estava dentro do guarda roupas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) foi acionado e o recém-nascido, que pesava cerca de 4 kg, estava enrolado em um pano e foi levado juntamente com a mãe para a maternidade.
A acusada não tem mãe e morava com a tia. Ela foi levada para o presidio na última segunda-feira, 5, após receber alta do hospital.
Em entrevista ao Blog do Gusmão, a delegada Andréa Oliveira, da 7ª Coorpin (Ilhéus), trouxe alguns esclarecimentos sobre o caso bárbaro que culminou na morte de um bebê recém-nascido, supostamente a facadas, no último sábado, 03. A mãe, Bruna Sales, 22 anos, é acusada de tirar a vida da criança.
Segundo Andréa Oliveira, a mãe foi liberada após audiência de custódia. Ela apresenta sinais comportamentais de depressão pós-parto e não consegue se comunicar. Não emite sequer uma palavra.
O médico legista tem 30 dias para apresentar o laudo com a verdadeira causa da morte. Só com o documento o inquérito será finalizado.
Matéria do Blog Do Gusmão