Maternidade Moura Tapajós realiza atualização sobre hemocomponentes e hemoderivados

moura tapajos semsa prefeitura de manaus
Foto: Divulgação/Semsa

Maternidade da prefeitura realiza atualização sobre hemocomponentes e hemoderivados

A maternidade municipal Dr. Moura Tapajóz, localizada na Compensa, zona Oeste, deu início, nesta segunda-feira, 11/4, a uma atualização sobre “Rotina e Prática dos Hemocomponentes e Hemoderivados” para os profissionais que atuam na unidade da Prefeitura de Manaus. A ação segue até a próxima quarta-feira, 13, sempre a partir das 10h, e complementa o esforço feito pelos hemocentros de todo o país, para elevar o número de doadores de sangue e a segurança nos processos de coleta e transfusão.

“A qualificação do ato transfusional é uma oficina muito longa e complexa. Hoje, começaremos relembrando os pontos mais importantes a serem observados durante a transfusão sanguínea e também a importância do profissional, seja ele técnico ou enfermeiro, para a segurança transfusional do paciente”, explicou a enfermeira Janaina de Souza Sales, uma das responsáveis pela atualização.

De acordo com a farmacêutica e bioquímica Neila Hiraishi Mallmann, uma das ações indispensáveis ao processo, é o preenchimento da ficha de notificação e investigação de incidentes transfusionais.

“A notificação não tem caráter punitivo. É uma forma de adequarmos os processos e corrigirmos nossos próprios erros”, afirmou.

Ainda segundo Neila, as reações transfusionais – como aumento ou queda de pressão, alergia, febre e dor lombar – podem ser tanto imediatas, como também podem ser tardias, acontecendo depois das primeiras 24 horas.

“Nestes casos, quando as reações demoram a acontecer, dificilmente são observadas e associadas à transfusão”, completou.

A enfermeira Janaina Sales pontuou alguns erros que não podem acontecer durante o ato transfusional: transmissão de doenças infecciosas; transfusões desnecessárias; subtransfusão e atraso na transfusão sanguínea; hemocomponentes sem a qualidade e as especificações devidas; manipulação inadequada dos hemocomponentes e instalação incorreta da bolsa de sangue.

“Costumamos dizer que uma transfusão de sucesso depende do sangue certo, dado ao paciente certo, na hora certa, mas mesmo com todas essas variáveis corretas, o sucesso derradeiro depende da atuação do profissional e por isso treinamentos como esse são essenciais”, concluiu.