O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, desmantelou o gabinete de guerra, formado nos primeiros dias do conflito com o Hamas em Gaza para tomar decisões sobre a ofensiva militar no território palestino. A medida foi divulgada poucos dias após o político opositor Benny Gantz e o general Gadi Eisenkot deixarem a estrutura governamental, em meio a pressões de setores da extrema direita do país para integrarem o gabinete.
Netanyahu informou sobre a dissolução do fórum aos outros membros na noite de domingo, segundo fontes do governo israelense citadas por meios de comunicação como CNN, Reuters e Times of Israel. As decisões sobre o conflito serão agora conduzidas por um grupo mais restrito de integrantes do governo.
Parte dos temas anteriormente discutidos no gabinete será transferida para o gabinete de segurança do governo, conforme investigação inicial do jornal israelense Haaretz. Decisões mais delicadas serão tratadas em um fórum ainda mais exclusivo, composto por membros da alta cúpula do governo, incluindo o ministro da Defesa, Yoav Gallant, o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, o chefe do Conselho de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, e o líder do partido Shas, Aryeh Deri. Gallant fazia parte do gabinete de guerra, enquanto Deri atuava como observador.
Com informações do G1
