O alívio parece estar à vista para a Amazônia

Foto: Divulgação FAS

O alívio parece estar à vista para a Amazônia, à medida que os rios da região sinalizam uma estabilização após enfrentar mínimas históricas. O 45º Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Amazonas, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) na última sexta-feira (27/10), traz notícias animadoras em meio à preocupante seca que assola a região.

Os rios na Amazônia, que haviam testemunhado quedas acentuadas e alcançado marcas históricas preocupantes, finalmente parecem dar sinais de resistência. No entanto, Artur Matos, do Sistema de Alerta Hidrológico (SAH) do SGB, ressalta que, embora os indícios de estabilização sejam positivos, os desafios ainda não foram superados completamente.

Um dos principais destaques desse cenário é o rio Negro, que corta Manaus, no Amazonas. Esse rio agora mantém uma mínima histórica de 12,7 metros, sem variações significativas em 24 horas. Esse sinal de estabilização é promissor e sugere um possível alívio na severa seca que afeta a região.

O fenômeno de estabilização nos níveis dos rios está fortemente relacionado às chuvas que caíram tanto nos Andes quanto na própria Amazônia. Essas precipitações contribuíram para a elevação gradual dos rios menores na região do Alto Solimões. Um exemplo notável é o rio Solimões em Tabatinga, no Amazonas, que registrou um aumento em seu nível. Embora esteja situado no rio Negro, esse aumento no rio Solimões influenciou o nível do rio Negro em Manaus.

Esses sinais de estabilização e a influência das chuvas trazem um fôlego de esperança para a Amazônia, uma região de importância vital para o equilíbrio do planeta. Embora os desafios relacionados às mudanças climáticas e à preservação do meio ambiente ainda persistam, a notícia de que os rios da Amazônia estão se estabilizando é um motivo de otimismo e demonstra a importância contínua de proteger e preservar esse ecossistema único.