Uma operação da Polícia Federal (PF) identificou funcionários do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, que supostamente facilitavam o embarque de drogas. O objetivo da investigação é desarticular e desmantelar uma associação criminosa especializada no tráfico. As penas para as condutas investigadas podem chegar a 35 anos de prisão, de acordo com a PF.
Detalhes da Operação
Embora a PF tenha sido questionada sobre o número de funcionários detidos, os crimes a que responderão e a quantidade de mandados em execução no Amazonas, ainda não houve resposta. Até o momento, foi confirmado que apenas uma funcionária, que trabalha para uma prestadora de serviços terceirizada, está entre os alvos da operação. Ela foi afastada de suas funções, mas sua identidade não foi divulgada.
A administração do aeroporto emitiu uma nota afirmando seu compromisso com a segurança e a legalidade. O aeroporto enfatiza que não compactua com práticas ilícitas e que a segurança dos passageiros e colaboradores é uma prioridade. Eles afirmaram estar colaborando integralmente com as investigações, oferecendo informações e apoio às autoridades competentes.
Mandados e Medidas
Na operação, estão sendo cumpridos oito mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão. Além disso, medidas de constrição patrimonial foram executadas, resultando no bloqueio de mais de R$ 762 mil obtidos por meio das atividades ilícitas investigadas.
Desdobramentos da Operação
Essas ações são um desdobramento da Operação Rei do Skunk, deflagrada em dezembro de 2023, que levou à denúncia de diversos suspeitos envolvidos no envio de grandes quantidades de drogas para o Distrito Federal e regiões adjacentes. Nesta fase, o foco está na desarticulação de um núcleo específico ligado a um dos denunciados, que realizava o envio de entorpecentes pelo transporte aéreo, com ênfase nas remessas destinadas aos Aeroportos Internacionais de Brasília e Florianópolis.