Na data comemorativa do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, 11 de fevereiro, celebrado nessa sexta-feira, as peritas criminais da PCRR (Polícia Civil de Roraima) que atuam no Instituto de Criminalística destacaram a relevância da ciência para o desempenho profissional e a resolução de crimes.
As oito cientistas forenses da PCRR trabalham nos laboratórios de Química, Genética, Local de Crime e Documentoscopia.
Uma delas é Érica Veras. Ela ressaltou que é de extrema importância o trabalho das investigadoras da ciência, principalmente quando esse serviço está voltado para a resolução de crimes.
Cada laboratório da Polícia Científica conta com duas peritas, no de Química Forense, atuam as peritas Ana Célia e Elisangela Ponchet.
“Na Química Forense, por exemplo, são utilizadas técnicas sofisticadas, para identificar drogas, venenos, medicamentos, combustível, dentre outras substâncias, que estejam envolvidas em um crime”, observou Érica.
A perita também destacou a importância da Genética Forense, laboratório no qual atua em parceria com a perita Andréa Sant’Ana.
“As análises genéticas são utilizadas no confronto de vestígios biológicos de indivíduos envolvidos em crimes de diversas naturezas, como o crime sexual, homicídio, acidentes de trânsito, latrocínio, e em identificação de cadáveres e paternidade criminal. Além do uso dos conhecimentos da genética e biologia molecular, utilizando tecnologia e automação, desde o processo de extração do DNA até os softwares utilizados para os cálculos estatísticos, garantindo a exatidão dos dados necessários para a conclusão de um inquérito policial”, explicou a Érica.
As investigações em locais de crimes são realizadas pelas peritas Izoneide Varela e Rocy Silva. Esses estudos periciais podem definir autorias e indicar elementos probatórios que utilizam conhecimentos científicos e recursos tecnológicos.
As perícias executadas por meio da Documentoscopia, parte da Criminalística que estuda os documentos para verificar sua autenticidade, seja de manuscritos, seja do documento em si, são elaboradas pelas peritas Débora Tyeme e Carla Wickert.
“Nós, peritos criminais, somos cientistas forenses, atuamos em nossos setores de trabalho utilizando os conhecimentos científicos e os recursos tecnológicos, para produzir um conjunto probatório através da análise dos vestígios. Esse conjunto probatório, essas provas materiais analisadas dentro do rigor do método científico, pode levar à autoria de um crime e também, principalmente, pode inocentar uma pessoa que esteja sendo acusada injustamente”, finalizou a perita.