Na manhã desta quarta-feira (12), a Polícia Federal deflagrou uma operação contra o desvio de recursos dos fundos partidário e eleitoral, ocorridos durante as eleições de 2022. O foco da operação são os desvios envolvendo o partido PROS, que foi incorporado pelo Solidariedade em 2023.
Agentes federais estão cumprindo sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. De acordo com informações apuradas pela TV Globo, seis pessoas já foram presas até o momento.
Entre os alvos da operação está Eurípedes Gomes Júnior, atual presidente nacional do Solidariedade. Outros alvos incluem Cintia Lourenço da Silva, primeira tesoureira do Solidariedade, que foi presa; Alessandro, conhecido como Sandro do PROS, ex-candidato a deputado federal, também preso; e Berinaldo da Ponte, ex-deputado distrital.
Os investigados são acusados de crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral. As investigações começaram a partir da denúncia de um presidente partidário, que acusou um ex-dirigente de desviar cerca de R$ 36 milhões.
Durante a operação, os policiais tentam bloquear e indisponibilizar R$ 36 milhões e 33 imóveis do grupo criminoso. Em Goiás, a PF apreendeu R$ 26 mil em espécie. Os mandados foram autorizados pela Justiça Eleitoral do Distrito Federal.
Em nota oficial, o partido Solidariedade afirmou que os fatos ocorreram antes da fusão do PROS com sua legenda. “Esses são fatos ocorridos antes da união do PROS com o Solidariedade. Estamos tomando conhecimento da situação e ainda não temos uma posição sobre os fatos”, declarou o partido.
Cominformação do G1 e Metrópoles