O Procurador-Geral de Justiça do Amazonas (PGJ), Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, reuniu-se na manhã desta segunda-feira, 19, com representantes da Fundação Paulo Feitoza – FPFtech e membros do Comitê de Inovação do Ministério Público do Amazonas (MPAM) para a apresentação de um projeto sobre o desenvolvimento e implantação de um projeto de Ciências de Dados no MPAM. O encontro ocorreu no gabinete do PGJ, na sede do Ministério Público do Amazonas (MPAM), no bairro Nova Esperança, zona oeste de Manaus.
Na abertura da reunião, o Promotor de Justiça André Lavareda, que integra o Comitê de Governança de Inovação, agradeceu ao PGJ por permitir liberdade de gestão nesta área e fez uma breve apresentação do Projeto de Ciência de Dados.
“O Projeto teve origem em um grupo de trabalho denominado Ciências de Dados, a partir do qual desenvolvemos o projeto Data Sphere MP Amazonas. As ações estão alinhadas às diretrizes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), impulsionando a integração do Ministério Público com a análise de dados, resultando em decisões embasadas em evidências. É fundamental que exploremos o uso de dados em todas as áreas do MPAM para melhorar tanto os processos administrativos quanto a atividade fim, em linha com nosso compromisso final com a sociedade e a unidade institucional. A partir deste grupo de trabalho, estamos avançando para a segunda fase do projeto, que consiste na apresentação de resultados. A primeira fase consistiu na realização de prova de conceito com algumas empresas, e agora estamos progredindo para a próxima etapa”, explicou o Promotor de Justiça.
O Analista de Sistemas da FPFtech, Vanilton Santos, apresentou todo o desenvolvimento do sistema para Ciências de Dados, o “Data Lake”, que funciona como um grande “repositório de dados”. Para o Analista, os dados estão dispersos em várias fontes e ao consolidá-los em uma única fonte centralizada, facilita-se o processo para o tratamento e enriquecimento dos dados, gerando informações importantes para os gestores e membros em suas atividades cotidianas.
“É como reunir diversos objetos em uma única caixa, tornando mais simples o acesso e a organização. Dessa forma, podemos processar as informações de forma mais eficiente e legalmente adequada. Esse processo envolve a centralização dos dados dispersos em uma “caixa” virtual, a partir da qual começamos a extrair as informações necessárias para gerar insights e inteligência. Assim, concentramos os dados em um único ponto para melhor utilização e análise”, esclareceu.
Para o PGJ, Alberto Nascimento, o objetivo fundamental deste projeto é estabelecer um mapa de dados abrangente da Instituição Ministério Público do Amazonas para que seja possível que os membros do MPAM tenham as ferramentas necessárias para direcionar de maneira mais eficiente os planos de ação do Órgão.
“A partir do desenvolvimento do projeto para Ciência de Dados, será possível priorizar áreas-chave como gestão, meio ambiente, segurança pública, educação e saúde. Se não compreendermos plenamente nossa instituição, não teremos capacidade de fornecer respostas durante reuniões locais, estaduais ou nacionais sobre as atividades do Ministério Público, seja em qualquer área de sua atuação. Portanto, é crucial dar esse primeiro passo, especialmente em nossa área administrativa, para orientar com precisão futuras ações. Isso inclui identificar as áreas mais carentes de atenção administrativa. Ao trabalhar de forma mais eficaz dentro da instituição, poderemos alcançar mudanças significativas, especialmente em regiões remotas, onde a presença institucional é fundamental”, pontuou o PGJ.
Estiveram presentes na reunião o Procurador-Geral de Justiça do Amazonas, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior; o Coordenador do Comitê de Inovação, Procurador de Justiça, Mauro Roberto Veras Bezerra; o Promotor de Justiça, André Lavareda; o Diretor da Divisão de Tecnologia Informações, Comunicação e Sistemas do MPAM, Tadeu Azevedo; Francisco Edinaldo Lira de Carvalho, Agente Técnico da Assessoria das Coordenadorias dos Centros de Apoio Operacional; Andréa Vieira, Diretora Executiva da Fundação Paulo Feitoza; Armando do Vale, diretor de negócios da Fundação Paulo Feitoza; Elaine Garcia, Gerente de negócios da Fundação Paulo Feitoza; Vanilton Santos, Analista de Sistemas da Fundação Paulo Feitoza; Mário Bessa, Professor Doutor da Universidade Estadual do Amazonas.