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PGR arquiva inquérito sobre suposta corrupção de Eduardo Braga

Senador Eduardo Braga | Foto: Internet
Senador Eduardo Braga | Foto: Internet

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidiu arquivar o inquérito que investigava os senadores Renan Calheiros (AL) e Eduardo Braga (AM) por suposta corrupção relacionada ao Grupo Hypermarcas. A Polícia Federal havia indiciado os dois políticos, junto ao ex-senador Romero Jucá, por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. No entanto, a PGR não encontrou evidências suficientes que comprovassem a participação de Renan e Eduardo Braga no esquema.

Segundo a PGR, o arquivamento do caso se baseia na falta de provas concretas ligando os senadores às alegações feitas na delação de Nelson Mello, ex-diretor do Grupo Hypermarcas. Embora o lobista Milton Lyra tenha sido mencionado, a procuradoria não conseguiu estabelecer qualquer conexão entre ele e os senadores investigados. A PGR enfatizou que não havia evidências de que os parlamentares fossem os destinatários finais de quaisquer vantagens ilícitas.

O relatório de inteligência financeira indicou transações atípicas envolvendo os senadores, mas sem relação com os crimes apurados. As acusações contra eles foram, em grande parte, fundamentadas apenas nas declarações do delator, que apresentaram uma “baixa densidade probatória”. A PGR observou que muitos delatores afirmaram ter ouvido rumores sobre pedidos de R$ 15 milhões para influenciar decisões na Anvisa.

Em resposta ao arquivamento, Renan Calheiros optou por não comentar a decisão quando questionado pelo portal UOL Notícias, já o Senador Eduardo Braga ainda não manisfestou nada sobre o ocorrido. A remessa do caso à Justiça do Distrito Federal é uma medida padrão para políticos sem prerrogativa de foro, permitindo que a questão seja tratada em instâncias regulares do judiciário.

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