A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), marcou 2024 com uma sequência de operações e investigações bem-sucedidas, que resultaram em prisões rápidas e na elucidação de casos de grande repercussão em Manaus.
O delegado Ricardo Cunha ressaltou que a efetividade das equipes de investigação da DEHS, em resolver os homicídios praticados em Manaus, reflete o compromisso da Polícia Civil em oferecer uma resposta rápida e eficaz às famílias das vítimas e à população.
“O trabalho executado pela DEHS não é apenas importante para a Polícia Civil, mas também para o sistema de segurança pública e para a sociedade como um todo. É nessa unidade especializada que realizamos os atendimentos aos familiares que perderam seus entes queridos. De imediato, iniciamos as diligências e enviamos a equipe de investigação ao local do crime”, destacou Cunha.
Conforme o delegado, embora não seja possível trazer as vítimas de volta às famílias enlutadas, o comprometimento da DEHS traz conforto, principalmente quando o caso é elucidado e os autores responsabilizados.
“Em 2024, até o momento, já prendemos mais de 277 autores envolvidos em homicídios e sequestros. Essa é a prova de que a população pode confiar no nosso trabalho e de que estamos de prontidão, 24 horas por dia”, finalizou.
Casos solucionados
Entre os casos de repercussão junto à população, estão a morte da jovem Geovana Costa Martins, cuja principal suspeita foi presa em apenas quatro dias. O ‘Caso Babá’, como ficou conhecida a investigação da morte de Geovana, foi elucidado de forma célere e repercutiu em todo o país, pelas circunstâncias do homicídio. A principal suspeita foi presa quatro dias após o crime.
“Essa jovem trabalhava como babá na casa de Camila Barroso da Silva, 33, apontada como a arquiteta do crime. As investigações apontaram que a patroa possivelmente iria utilizar a jovem como ‘mula’ para transportar drogas para fora do país, ou também a forçaria a se prostituir no exterior”, disse Ricardo Cunha.
Outro caso que repercutiu foi a morte do biomédico Arthur Fagner da Silva, que tinha 33 anos. Segundo o delegado, durante as investigações, concluiu-se que o crime havia sido premeditado e praticado por razões de interesses financeiros, o que configura latrocínio.
“O autor do crime foi Vinícius Heiringer dos Santos, uma pessoa com quem a vítima estava se relacionando há cerca de um mês. Ele planejou a morte do biomédico e o executou com golpes de arma branca. O caso ganhou repercussão por conta de a vítima ser um profissional bastante conhecido em Manaus. Depois de cinco dias de diligências, o assassino foi localizado pelas equipes da DEHS”, contou o delegado.
Um crime que também causou comoção pública, pela forma brutal como foi praticado, foi o linchamento do motorista Jones Mota Lopes, de 55 anos. Ele foi perseguido e linchado por mototaxistas e motoqueiros de aplicativo, após colidir com o seu carro em um motociclista.
“O ‘Caso Linchamento’ ganhou repercussão nacional por ter sido registrado em vídeos amplamente divulgados nas redes sociais, o que contribuiu para a localização dos autores. Dois dos três autores foram presos após dois dias de diligências, e o terceiro foi localizado em cinco dias”, relatou o delegado.
