O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, por meio de sua conta no Twitter, que segue se recuperando da cirurgia para retirada de bolsa de colostomia e trabalhando do hospital, onde está internado desde domingo.
“Sigo me recuperando e trabalhando do hospital. São muitas as linhas de atuação nesse primeiro mês de governo e ainda há muito a se fazer”, afirmou o presidente.
Bolsonaro, que já reassumiu as funções de presidente da República, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na véspera e está em um quarto do hospital Albert Einstein, onde se recupera da cirurgia.
De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital no final da tarde de quarta-feira, o presidente “segue apresentando boa evolução clínico-cirúrgica, sem sangramentos ou disfunções orgânicas” após a cirurgia, que levou cerca de sete horas na segunda-feira. Também segundo o boletim, o presidente não apresenta febre ou outros sinais de infecção.
Bolsonaro foi operado na segunda-feira para retirada da bolsa de colostomia que usava desde que levou uma facada durante a campanha presidencial em setembro passado. A cirurgia também serviu para reconstrução do trato intestinal de Bolsonaro.
De acordo com informações da Presidência da República, Bolsonaro deve despachar e receber ministros em uma sala preparada para isso no hospital. O presidente deverá ficar no hospital por cerca de 10 dias.
De acordo com o Palácio do Planalto, a agenda de despachos do presidente será divulgada diariamente, e o porta-voz da Presidência manterá os briefings diários com informações da saúde do presidente e também de temas tratados nas audiências.
A cirurgia desta semana foi a terceira de Bolsonaro em decorrência de um atentado a faca sofrido em setembro, em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral.
Bolsonaro, de 63 anos, primeiro teve que passar por uma delicada cirurgia de emergência na cidade mineira por conta de ferimentos nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal. Depois, passou por uma segunda cirurgia para desobstrução intestinal.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
Imagem: © Reuters/UESLEI MARCELINO