Projeto “PCD Yara”, da UEA, monitora a qualidade da água superficial do rio Amazonas

Foto: Divulgação

A Plataforma de Coleta de Dados (PCD Yara), desenvolvida pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em parceria com a empresa Diebold Nixdorf, realiza o monitoramento dos parâmetros qualitativos da água, transmitindo-os, em tempo real, até uma estação base localizada dentro do laboratório do Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua).

A PCD Yara é constituída por um protótipo mecânico, resistente aos desafios do ambiente, além de um sistema de comunicação a distância para transmissão das informações coletadas. A iniciativa como projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), sustentado por parâmetros regulamentados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que avalia em campo a qualidade da água.

Para o reitor da UEA, Prof. Dr. André Zogahib, os avanços na iniciativa serão fundamentais para as próximas etapas no monitoramento das águas amazônicas, em especial na cidade de Parintins. “Neste momento de melhoria, estão sendo estudadas as atualizações necessárias para a plataforma. Esse trabalho, feito por docentes e acadêmicos da UEA em parceria o ProfÁgua, vem de longa data e demonstra resultados positivos desde que foi aprovado. É certo que a saúde de nossas águas para as futuras gerações, tanto de Parintins quanto de outros municípios do estado, está garantida”, destacou.

A primeira fase do projeto teve início em dezembro de 2021 e, no segundo semestre de 2022, os primeiros testes para monitorar a qualidade da água do rio Amazonas, de forma remota, foram realizados no município de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). A ação é feita por um dispositivo desenvolvido por professores e alunos da UEA. Desde então, a equipe faz o mapeamento, a avaliação e a padronização das informações coletadas nas bacias para contribuir nas soluções e nas políticas públicas voltadas à gestão de recursos hídricos.

“Esse projeto funcionou tanto para água clara quanto para a água preta. Hoje, ele está fora da água, pois precisamos fazer algumas atualizações, inclusive pensar numa segunda fase. Levamos para exposição na Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, na Feira Internacional da Amazônia, e várias outras exposições aqui no estado”, pontuou o Prof. Dr. Carlossandro Albuquerque, um dos coordenadores do Yara.

O projeto faz parte do Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua), que visa proporcionar uma formação teórica e prática aos profissionais e pesquisadores da área de recursos hídricos, aprimorando suas competências pessoais e profissionais.