A diretora superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Lamisse Said Cavalcanti, e o superintendente do Banco da Amazônia (Basa), no Amazonas e Roraima, André Vargas, estiveram hoje nas galerias Espírito Santo e dos Remédios, no Centro, visitando dezenas de lojistas para apresentar os programas das instituições, com vistas a dar encaminhamentos para ações de crédito e orientações nessa área e outras, neste período de pandemia.
“O Sebrae tem todas as condições de orientar os micros e pequenos empresários, especialmente os Meis, neste momento difícil que estamos passando com a pandemia e o crédito é área decisiva para manter os negócios. Temos esta parceria com o Basa há anos e, agora, por razões de solidariedade, e apoio direto estamos aqui também entregando máscaras para os lojistas das duas galerias”, comentou Lamisse Said Cavalcanti.
O superintendente do Basa, André Vargas, por sua vez, destacou que há várias maneiras de auxiliar os micros e pequenos empresários e que o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), tem uma das mais atrativas taxas de juros do mercado, que beneficia os empresários na pandemia.
“Nosso trabalho é para facilitar a vida dos micros e pequenos empresários e estamos aqui para oferecer crédito orientando a melhor forma para melhorar o capital de cada um deles, neste tempo de pandemia”, salientou.
A doação de mais de 500 máscaras hoje faz parte de um esforço para manter a proteção e os cuidados necessários para evitar a proliferação do Covid19 nas galerias.
O ourives Claudionor Reis, 63, da Galeria dos Remédios, disse que a visita dos superintendentes do Basa e do Sebrae, neste momento de pandemia, é um exemplo de dedicação aos pequenos empresários.
“Seria bom que outras autoridades fizessem o mesmo que eles, porque além de nos orientarem sobre os nossos negócios estão nos doando máscaras para a nossa proteção”, destacou.
A comerciante Renata Ferreira, que trabalha no box 74 da Galeria Espírito Santo, disse que o Sebrae vai onde estão os empresários mais necessitados e que a ação conjunta com o Basa é um jeito de se aproximar deles.
“O movimento caiu muito com a pandemia, mas nós temos muita esperança que vamos nos recuperar”.
O presidente do Sindicato do Comércio de Ambulantes de Manaus, José Assis Pereira, disse que a pandemia causou grande impacto nas lojas das galerias, por elas terem ficado fechadas por mais de três meses e que os negócios foram afetados com a redução de mais de 60% das atividades;
“Mas que com a retomada gradual, o público está retornando. Por isso que a presença do Sebrae e do Basa aqui com seus dirigentes é muito importante para nós”, comentou.
Com informações de Antonio Ximenes