Semed Lança projeto ‘Aprender Lutando’ nas escolas municipais

Foto: Matheus Perdiz/ Semed

Melhorar os níveis de aprendizado dos estudantes e o desempenho nas avaliações. Com esse objetivo, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), lançou, nesta quinta-feira, 11/5, o projeto educacional “Aprender Lutando”, que vai atender aproximadamente mil alunos de 15 escolas da rede municipal de ensino, sob a coordenação do Departamento de Gestão Educacional (Dege). O evento foi realizado no auditório da pasta, na avenida Maceió, Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul.

A secretária de Educação, Dulce Almeida, reforçou a importância do esporte no processo de ensino e na formação dos jovens.

“Esse é um projeto que emociona. O prefeito de Manaus, David Almeida, quer isso das secretarias, que sejam mais humanizadas, e trabalhem o respeito e é isso que nós, da Semed, procuramos fazer e, dentro da Educação, nós podemos realizar várias atividades como essas. Agradeço muito o apoio dos professores que incentivam os alunos a praticar esportes e, assim, ‘fugir’ de vários caminhos errados. Educação e Esporte sempre andarão juntos”, afirmou Dulce.

O projeto vai atender crianças e adolescentes, do ensino fundamental 1 e 2, educação especial e de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que apresentam dificuldades pedagógicas ou comportamentais, como agressividade, dificuldade de aprendizagem, desinteresse, apatia, entre outras.

“Com as artes marciais, eles podem encontrar um ponto de equilíbrio, buscar ajuda e controlar a ansiedade. A gente usa a luta como uma estratégia educacional e emocional para desenvolver nos alunos um aspecto cognitivo e social”, disse o coordenador do projeto, Ronnie Melo.

No “Aprender Lutando”, os alunos treinarão judô, jiu-jítsu e taekwondo. As aulas iniciam nesta sexta-feira, 12/5, no contraturno. As aulas serão ministradas pelos professores da rede municipal com habilidades em lutas.

Durante o evento, foi apresentada também a forma da aplicação das aulas na educação especial.

“Os professores serão uma espécie de avatar, nós lutamos com eles no tatame, fazemos os movimentos e explicamos tudo o que está acontecendo. Dessa forma, eles aprendem as técnicas e os deslocamentos tudo do mesmo jeito que será ensinado no ensino regular”, explicou a professora Lynne Guedes.

O projeto segue até o fim do ano, quando será feita uma graduação com todos os participantes.