Senador Omar propõe nova Guarda Nacional para aumentar a proteção às instituições em Brasília

Senador Omar Aziz. Foto: Divulgação

Menos de uma semana após os ataques terroristas de manifestantes golpistas em Brasília, o senador Omar Aziz (PSD-AM) defendeu a união dos Três Poderes para a criação de uma Guarda Nacional. Na manhã desta quinta-feira (12), o Senador do Amazonas afirmou que, para evitar uma nova insurreição de cunho golpista no País, é preciso enfrentar o aparelhamento político das forças policiais e garantir que os principais responsáveis sejam punidos no rigor da lei.

O senador ressaltou que os ataques não foram um evento ao acaso, mas sim algo muito bem arquitetado. Apesar do golpe frustrado, Omar defendeu a importância em encontrar ferramentas para coibir este tipo de ação no futuro.

“O Executivo, Legislativo e o Judiciário precisam se juntar para ver como vão proteger os Três Poderes, criando uma Guarda Nacional em Brasília sob o comando do Ministério da Justiça e um cenário onde possamos ter a segurança de que isso não irá acontecer de novo no País. Precisamos criar condições objetivas para que não se permita a politização da polícia como está acontecendo hoje”, destacou Omar.

Na avaliação do Senador do Amazonas, combater a impunidade precisa ser o principal caminho das investigações e o Congresso precisa tomar medidas enérgicas, partindo daí a necessidade de criação de uma comissão externa de senadores para acompanhar o trabalho investigativo.

“Nesse momento, queremos um acompanhamento. Nós queremos nomes, quem financiou, quanto colocou de dinheiro nesses movimentos. Ser de direita não é nenhum crime, mas ser terrorista sim. Não adianta você fazer uma investigação para enviar aos órgãos competentes e ser tudo engavetado. Não podemos ter nenhum receio de punir quem financiou, quem participou direta e indiretamente”, reforçou.

Para Omar, os atos violentos de 8 de janeiro não são um movimento novo e têm origem no discurso de criminalização das instituições de Estado.

“Esse discurso de ódio partiu de uma pessoa que tem nome e sobrenome, que é Jair Messias Bolsonaro. O ex-presidente incentivou o ódio aos Três Poderes, contra os jornalistas, contra os indígenas, contra os negros, contra as mulheres e agora está passeando na Flórida (EUA) enquanto algumas pessoas vão passar uma vida toda respondendo por um processo. Bolsonaro ultrapassou as linhas da constituição há muito tempo, com um discurso medíocre, raso, pequeno. Bolsonaro foi pequeno como presidente, não fez nada pelo Brasil e precisa ser punido”, completou.