Unidade Móvel de Atendimento à Mulher vai ao bairro Jorge Teixeira para ação de serviços gratuitos

Unidade Móvel de Atendimento à Mulher

Como parte dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas em Manaus”, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), levou, nesta quinta-feira, 28/11, a Unidade Móvel de Atendimento à Mulher até o bairro Jorge Teixeira, zona Leste, para realizar uma ação de serviços gratuitos para as famílias da aldeia indígena Karuara.

Ao longo dos últimos dias, a Unidade Móvel de Atendimento à Mulher percorreu diferentes bairros, levando atendimento psicossocial, atendimento do Cadastro Único, orientação jurídica, emissão da 2ª via da Certidão de Nascimento e encaminhamentos para outros serviços, para as zonas Leste e Norte da cidade, ampliando o acesso a serviços essenciais e promovendo a conscientização sobre o combate à violência contra mulheres.

“Essa campanha tem sido essencial para sensibilizar a população e oferecer suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo serviços fundamentais com a finalidade de assegurar que elas tenham acesso aos seus direitos e se sintam amparadas. Além disso, ações como esta, são importantes não apenas para enfrentar todas as formas de agressão de gênero, mas também para fortalecer a cidadania e resgatar a dignidade delas, promovendo mudanças significativas em suas vidas”, destacou a coordenadora do Centro de Referência dos Direitos da Mulher (CRDM), Elianne Domingues.

O cacique da associação indígena Urukuria, Jonas Araújo, 50 anos, destacou a importância dos serviços para a comunidade, ressaltando o atendimento jurídico e CadÚnico, que beneficiaram as famílias presentes no local.

“O atendimento oferecido aqui é de extrema importância para nossa comunidade. Serviços como o atendimento jurídico e o Cadastro Único têm feito uma grande diferença, pois ajudam a garantir nossos direitos e a facilitar o acesso a benefícios essenciais, que melhoram o nosso bem-estar e o desenvolvimento do nosso povo”, frisou.

A comunitária Ijanete da Silva, 42 anos, estava satisfeita com o atendimento, destacando que, com o apoio da ação, conseguiu dar entrada na atualização do seu registro civil e incluir sua etnia em seu documento.

“Para nós, que não temos condições financeiras, é gratificante ver essas demandas sendo atendidas na nossa comunidade. Eu consegui atualizar meu registro e incluir minha etnia, algo que não estava no meu antigo documento. Só tenho a agradecer a todos os envolvidos”, finalizou.