Venezuela fica de fora da lista de novos parceiros dos Brics

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Durante uma reunião em Kazan, na Rússia, os membros do Brics decidiram a lista de países que poderão se tornar parceiros do bloco. Entre os nomes selecionados, Venezuela e Nicarágua não foram incluídas, decisão que coincide com a posição defendida pelo governo brasileiro.

Segundo informações apuradas pela imprensa, o Brasil exerceu pressão política para evitar a inclusão desses dois países na lista. Embora não tenha havido um veto formal, fontes indicam que o governo russo estava ciente da insatisfação do presidente Lula em relação ao presidente venezuelano Nicolás Maduro.

O Brics é um grupo formado por economias emergentes, inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O bloco busca promover uma cooperação estratégica e econômica entre seus membros. No início de 2024, o grupo já havia expandido para incluir outros países como Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Durante a reunião em Kazan, foram apresentados novos nomes para possíveis parcerias com o Brics. Entre os países selecionados estão Belarus, Bolívia, Cuba, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã. Os líderes do bloco discutem agora a adesão de cada um desses candidatos em encontros de cúpula.

Ainda não foi definida a entrada oficial de todos os países listados, e as discussões continuam para avaliar a potencial parceria com o bloco, que segue com o objetivo de fortalecer laços econômicos e políticos entre seus membros e parceiros.