O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, em uma entrevista à imprensa europeia, lançou um alerta preocupante, descrevendo o continente como estando em “uma época de pré-guerra”, à luz do conflito crescente entre Rússia e Ucrânia. Nos últimos tempos, a Rússia aumentou os bombardeios contra a Ucrânia, país vizinho à Polônia, com um de seus mísseis brevemente adentrando o espaço aéreo dos países-membro da Otan e da União Europeia (UE).
“Temos que enfrentar a realidade de que a guerra não é mais um conceito do passado, mas uma realidade que já está em curso há mais de dois anos desde a invasão da Ucrânia”, declarou Tusk em uma entrevista conjunta com vários jornais europeus. Ele expressou sua preocupação com a imprevisibilidade da situação, afirmando que “literalmente qualquer cenário é possível” e comparando a atual conjuntura com os tempos tumultuados do pós-guerra.
A Polônia, aliada-chave de Kiev na UE desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, tem desempenhado um papel crucial na defesa dos interesses ucranianos. Tusk ressaltou que a segurança da Ucrânia é essencial para a estabilidade de toda a Europa, afirmando que “se a Ucrânia perder, ninguém na Europa poderá se sentir seguro”.
Além disso, Tusk destacou a necessidade de a Europa fortalecer sua posição em termos de defesa, enfatizando a importância da independência e autossuficiência nesse âmbito. Ele argumentou que a Europa tem um “longo caminho a percorrer” para alcançar esse objetivo crucial em meio ao cenário geopolítico cada vez mais tenso.
Diante dessas declarações, fica evidente que a Europa enfrenta desafios significativos em sua segurança e estabilidade, exigindo uma resposta unida e determinada para lidar com a crescente ameaça representada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.
Com informações do UOL
